INTRODUÇÃO
Neste trabalho, far-se-á uma incursão em um ou mesmo ao aparelho mais usado no mundo inteiro, o vulgo “Computador”.
Aqui, vamos penetrar na essência deste aparelho, desde sua origem, seu desenvolvimento, seu funcionamento, seus componente, seus instituidores, sua emergência no desenvolvimento mundial e em muito mais que aferi ao computador o estatuto de “a evolução do milénio”.
Todo mudo concorda que o computador é a junção de dois elementos primordiais, o hardware e o software, onde funcionando em conjunto permitem as mais diversificadas actividades e operações que hoje esta máquina efectua. Por isso dentro deste trabalho iremos desenvolver em paralelo factores contundentes que referem-se aos dois componentes básicos do computador.
Hoje (século XXI), conhecemos os computadores com uma forma que em nada nos lembra dos primeiros computadores, que eram enormes, ocupando grandes salas e eram super aquecidos. Facto que nos obriga aqui fazer uma viagem aos primórdios da evolução dos computadores, e em seguida espelhar o caminho em que percorreram durante sua evolução até chegar aos computadores que conhecemos hoje em dia, os famosos computadores da terceira geração, com um tamanho muito reduzido e com capacidades de processamento e armazenamento incríveis.
1 – COMPUTADOR
O Computador é uma máquina que ao longo dos anos tem sido desenvolvido por diversas pessoas e em diversas partes do mundo, e sempre que algo é desenvolvido em um âmbito global traz com sigo uma certa dificuldade de se encontrar uma definição global, uma definição que satisfaça na totalidade os seus amantes. No entanto qualquer que seja a definição que um investigador apresentar, sempre haverá um que apresentará uma lacuna nesta.
Aqui, definiremos computador como sendo, o conjunto de discos, memórias, circuitos electricos e electrónicos, que em conjunto com os programas (vulgos software, que constituem a parte lógica do computador) permitem a execução das diversas atividades que o computador efectua.
Há quem defina o computador como, o conjunto de hardware (parte física, discos, memórias e circuitos), software (parte lógica, programas) e utilizadores. Há ainda os que definem computador como toda máquina que faz cálculos e processamento de dados, sejam eles dependentes ou não de uma estrutura de um computador como é conhecida na sua forma tradicional.
Actualmente um computador pode estar munido de inúmeras qualidades e funcionalidades, dentre elas podemos citar armazenamento de dados, processamento de dados, cálculo em pequena, media e grande escala, desenho , tratamento de imagens gráficas, realidade virtual, entretenimento, cultura e muitas mais funções que podemos imaginar. E a cada dia que passa essas funcionalidades e qualidades vão se alargando a uma velocidade super cósmica.
É irrelevante falarmos de computadores e seus mais diversificados componentes sem antes disto dos debruçarmos sobre a informática, a nata que gere todos os ideais que tem algo a ver com este aparelho. A Informática está presente em quase tudo que nos cerca. Está em um forno microondas, por exemplo, quando programamos o tempo de aquecimento de um alimento, ou ainda em um aparelho de som ou TV, quando aumentamos o volume ou desligamos com o controle remoto.
Hoje em dia existem até elevadores inteligentes, programados para “decorar” os hábitos das pessoas no edifício, de modo que possa “antever” quando alguém irá chamá-lo até um andar. Na verdade, a informática existe para nos servir: reduzir o tempo em que digitamos uma carta, aumentar a certeza de nossos cálculos, diminuir o consumo de energia nessas operações e baratear o preço das coisas e serviços. Daí o seu nome, Informática: Informação Automática.
Foi a partir de meados dos anos setenta que os computadores ganharam fama. Nesse período, avanços tecnológicos e pesquisas científicas foram capazes de produzir circuitos elétricos cada vez mais aperfeiçoados, possibilitando miniaturizar o computador tornando-o mais barato e acessível. A partir desses avanços chegamos ao que é hoje conhecido como o Microcomputador, ou PC (Personal Computer), uma máquina pequena, capaz de desenvolver os mais sofisticados trabalhos, e que se aperfeiçoa cada vez mais.
1.1 – BREVE HISTORIAL
Em uma das suas palestras, Thomas Gold, professor titular de inteligência artificial e computação da universidade de Columbia disse: “ O computador nasceu da matemática”, como era de se esperar muitos dos que assistiam a mesma palestra se mostraram um pouco indignados, porque mesmo que o computador sirva actualmente como uma das principais maquinas para efectuar cálculos, de primeira instância não se podia achar bom tom nesta afirmação, que a segundos atrás o elustre professor fizera. Em seguida veremos um breve historial sobre o computador, nele poderemos achar uma certa lógica na afirmação acima.
John Napier (1550-1617), escocês inventor dos logaritmos, também inventou os ossos de Napier, que eram tabelas de multiplicação gravadas em bastão, o que evitava a memorização da tabuada.
A primeira máquina de verdade foi construída por Ediin, sendo capaz de somar, subtrair, multiplicar e dividir. Essa máquina foi perdida durante a guerra dos trinta anos, sendo que recentemente foi encontrada alguma documentação sobre ela. Durante muitos anos nada se soube sobre essa máquina, por isso, atribuía-se a Blaise Pascal (1623-1662) a construção da primeira máquina calculadora, que fazia apenas somas e subtrações.
A máquina Pascal foi criada com objetivo de ajudar seu pai a computar os impostos em Rouen, França. O projeto de Pascal foi bastante aprimorado pelo matemático alemão Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1726), que também inventou o cálculo, o qual sonhou que, um dia no futuro, todo o raciocínio pudesse ser substituído pelo girar de uma simples alavanca.
Todas essas máquinas, porém, estavam longe de ser um computador de uso geral, pois não eram programáveis. Isto quer dizer que a entrada era feita apenas de números, mas não de instruções a respeito do que fazer com os números.
Depois destas pequenas e simples máquinas de resolução de operações matemáticas surgiram outros mais, tais como o Ábaco, criado no século XIV e ainda hoje utilizado, é um dispositivo manual para Adição, Subtração, Multiplicação e divisão, tal como figura 1.1
Máquina de Diferenças - A Máquina de Diferenças foi inventada pelo matemático britânico Charles Babbage (1823) . Trata-se de um dispositivo operado a manivela para calcular logaritmos e funções trigonométricas, ver anexos.
Calculadoras Mecânicas - As Calculadoras Mecânicas foram criadas no final do século XIX, tornando-se obsoletas nos anos 70, ver anexos.
No entanto até aqui, estas máquinas não eram programadas nem programáveis, o que não permitia chamar-lhes assim como computador.
A origem da idéia de programar uma máquina vem da necessidade de que as máquinas de tecer produzissem padrões de cores diferentes. Assim, no século XVIII foi criada uma forma de representar os padrões em cartões de papel perfurado, que eram tratados manualmente. Em 1801, Joseph Marie Jacquard (1752-1834) inventa um tear mecânico, com uma leitora automática de cartões. A ideia de Jacquard atravessou o Canal da Mancha, onde inspirou Charles Babbage (1792-1871), um professor de matemática de Cambridge, a desenvolver uma máquina de “tecer números”, uma máquina de calcular onde a forma de calcular pudesse ser controlada por cartões.
O Primeiro computador digital Batizado de ENIAC (electronic numerical integrator and computer), foi construído nos Estados Unidos em 1945 (University of Pennsylvania) para cálculos balísticos na segunda guerra mundial. Ver figura em anexos. O ENIAC possuía 19.000 válvulas e pesava 19 toneladas. Os principais componentes do ENIAC eram:
• Acumulador (unidade aritmética)
• Tabela de funções
• Unidade programadora (para armazenar as instruções)
• Capacidade de armazenar 20 números de 10 dígitos
• 1 ciclo por cada 10-5 s = 100 KHz = 0.0001 GHz
• Leitora de cartões
• Gravador de cartões
Em seguida apresentamos a cronologia de alguns acontecimento que ditaram o desenvolvimento do computador:
1945 – ENIAC.
1947/48 – Invenção do transistor.
1951 - UNIVAC, primeiro computador comercial.
1953 - IBM 701 EDPM, primeiro computador IBM.
1954 – FORTRAN (Formula Translator), primeira linguagem de programação de alto nível.
1955 – ERMA, primeiro computador desenvolvido para sistemas bancários (Bank of America).
1958 – Invenção do “circuito integrado” (CHIP).
1962 – SPACEWAR, primeiro “game” para computadores.
1964 – Primeira interface gráfica com “janelas”, primeiro mouse.
1969 – ARPANET, a internet original, desenvolvida para fins militares.
1971 – Intel 4004, primeiro microprocessador.
1976/77 – Apple I, II e TRS-80, primeiros computadores domésticos.
1978 – VisiCalc, primeira planilha eletrônica (software).
1979 – WORDSTAR, um dos primeiros editores de texto.
1981 – Primeiro IBM-PC, começa a era dos PC’s.
1981 – MS-DOS, sistema operacional da Microsoft.
1985 – Microsoft Window
1.2 – CLASSIFICAÇÃO DOS COMPUTADORES
Computadores podem ser classificados de acordo com a função que exercem ou pelas suas dimensões (capacidade de processamento).
Quanto a capacidade de processamento:
Microcomputador - Também chamado Computador pessoal ou ainda Computador doméstico. Segundo a Lista Top 10 Flops, chegam atualmente aos 107,58 GFlops (Core i7 980x da Intel).
Console ou videogame - Ao mesmo tempo função e capacidade. Não chega a ser um computador propriamente dito, mas os atuais PlayStation 3 e Xbox 360 alcançam 218 e 115 GFlops respectivamente.
Mainframe - Um computador maior em tamanho e mais poderoso. Segundo a Lista Top500 de jun/2010, ficam na casa dos TFlops (de 20 a 80 TFlops), recebendo o nome comercial de servidores (naquela lista), que na verdade é a função para a qual foram fabricados e não sua capacidade, que é de mainframe.
Supercomputador - Muito maior em dimensões, pesando algumas toneladas e capaz de, em alguns casos, efetuar cálculos que levariam 100 anos para serem calculados em um microcomputador. Seu desempenho ultrapassa 80 TFlops, chegando a 1.750 TFlops (1,75 PFlops).
Quanto às suas Funções:
Console ou videogame - Como dito não são computadores propriamente ditos, mas atualmente conseguem realizar muitas, senão quase todas, as funções dos computadores pessoais.
Servidor (server) - Um computador que serve uma rede de computadores. São de diversos tipos. Tanto microcomputadores quanto mainframes são usados como servidores.
Estação de trabalho (workstation) - Serve um único usuário e tende a possuir hardware e software não encontráveis em computadores pessoais, embora externamente se pareçam muito com os computadores pessoais. Tanto microcomputadores quanto mainframes são usados como estações de trabalho.
Sistema embarcado, computador dedicado ou computador integrado (embedded computer) - De menores proporções, é parte integrante de uma máquina ou dispositivo. Por exemplo uma unidade de comando da injeção eletrônica de um automóvel, que é específica para atuar no gerenciamento eletrônico do sistema de injeção de combustível e ignição. Eles são chamados de dedicados pois executam apenas a tarefa para a qual foram programados. Tendem a ter baixa capacidade de processamento, às vezes inferior aos microcomputadores.
1.3 – HARDWARE E SOFTWARE
O termo “Computador” é utilizado hoje em dia para nos referirmos a um conjunto de componentes que, juntos, formam a “máquina” que conhecemos.
Esses componentes se dividem em duas partes principais: Hardware e Software. No entanto podemos defini-los como:
HARDWARE: É a parte mecânica e física da máquina, com seus componentes eletrônicos e peças.
SOFTWARE: São conjuntos de procedimentos básicos que fazem que o computador seja útil executando alguma função. A essas “ordens” preestabelecidas chamamos também de programas.
É a combinação de Hardware e Software que faz nosso computador funcionar como conhecemos, tomando forma e fazendo as coisas acontecerem, como se tivesse vida. Sem um ou outro componente o computador não funciona.
2 – COMPONENTES DE UM COMPUTADOR
Como já vimos nos apontamentos anteriores, o computador é o conjunto ou a perfeita combinação de hardware e software, juntos estes dois elementos fazem o computador funcionar, e tornam possíveis as mais diversas atividades que hoje ele efectua. Neste capítulo estudaremos os componentes que fazem parte do hardware, os componentes físicos do computador.
2.1 - A CPU ou o Processador
O cérebro de um computador é o que chamamos de Processador ou CPU (do inglês, Unidade Central de Processamento). O Processador nada mais é que um Chip, formado de silício, onde uma combinação de circuitos controla o fluxo de funcionamento de toda a máquina.
O processador (ou CPU) é uma das partes principais do hardware do computador e é responsável pelos cálculos, execução de tarefas e processamento de dados. A velocidade com que o computador executa as tarefas ou processa dados está diretamente ligada à velocidade do processador. As primeiras CPUs eram constituídas de vários componentes separados, mas desde meados da década de 1970 as CPUs vêm sendo manufaturadas em um único circuito integrado, sendo então chamadas microprocessadores.
A unidade lógica e aritmética (ULA) é a unidade central do processador, que realmente executa as operações aritméticas e lógicas entre dois números. Seus parâmetros incluem, além dos números operandos, um resultado, um comando da unidade de controle, e o estado do comando após a operação. O conjunto de operações aritméticas de uma ULA pode ser limitado a adição e subtração, mas também pode incluir multiplicação, divisão, funções trigonométricas e raízes quadradas. Algumas podem operar somente com números inteiros, enquanto outras suportam o uso de ponto flutuante para representar números reais (apesar de possuírem precisão limitada).
A unidade de controle é a unidade do processador que armazena a posição de memória que contém a instrução corrente que o computador está executando, informando à ULA qual operação a executar, buscando a informação (da memória) que a ULA precisa para executá-la e transferindo o resultado de volta para o local apropriado da memória. Feito isto, a unidade de controle vai para a próxima instrução (tipicamente localizada na próxima posição da memória, a menos que a instrução seja uma instrução de desvio informando que a próxima instrução está em outra posição.
A CPU também contém um conjunto restrito de células de memória chamados registradores que podem ser lidos e escritos muito mais rapidamente que em outros dispositivos de memória. São usados frequentemente para evitar o acesso contínuo à memória principal cada vez que um dado é requisitado.
2.2 -MEMÓRIAS
A memória é um dispositivo que permite ao computador armazenar dados por certo tempo. Atualmente o termo é geralmente usado para definir as memórias voláteis, como a RAM, mas seu conceito primordial também aborda memórias não voláteis, como o disco rígido. Parte da memória do computador é feita no próprio processador; o resto é diluído em componentes como a memória RAM, memória cache, disco rígido e leitores de mídias removíveis, como disquete, CD e DVD.
Nos computadores modernos, cada posição da memória é configurado para armazenar grupos de oito bits (chamado de um byte). Cada byte consegue representar 256 números diferentes; de 0 a 255 ou de -128 a +127. Para armazenar números maiores pode-se usar diversos bytes consecutivos (geralmente dois, quatro ou oito). Quando números negativos são armazenados, é utilizada a notação de complemento para dois. A memória do computador é normalmente dividida entre primária e secundária, sendo possível também falar de uma memória "terciária".
2.2.1 - Memória primária
A memória primária é aquela acessada diretamente pela Unidade Lógica e Aritmética. Tradicionalmente essa memória pode ser de leitura e escrita (RAM) ou só de leitura (ROM). Atualmente existem memórias que podem ser classificadas como preferencialmente de leitura, isso é, variações da memória ROM que podem ser regravadas, porém com um número limitado de ciclos e um tempo muito mais alto.
Normalmente a memória primária se comunica com a ULA por meio de um barramento ou canal de dados. A velocidade de acesso a memória é um fator importante de custo de um computador, por isso a memória primária é normalmente construída de forma hierárquica em um projeto de computador. Parte da memória, conhecida como cache fica muito próxima à ULA, com acesso muito rápido. A maior parte da memória é acessada por meio de vias auxiliares.
Normalmente a memória é nitidamente separada da ULA em uma arquitetura de computador. Porém, os microprocessadores atuais possuem memória cache incorporada, o que aumenta em muito sua velocidade.
A memória RAM (Random Access Memory) é uma sequência de células numeradas, cada uma contendo uma pequena quantidade de informação. A informação pode ser uma instrução para dizer ao computador o que fazer. As células podem conter também dados que o computador precisa para realizar uma instrução. Qualquer célula pode conter instrução ou dado, assim o que em algum momento armazenava dados pode armazenar instruções em outro momento. Em geral, o conteúdo de uma célula de memória pode ser alterado a qualquer momento, a memória RAM é um rascunho e não um bloco de pedra.
As memórias RAM são denominadas genericamente de DRAM (RAM dinâmica), pelo fato de possuírem uma característica chamada refrescamento de memória, que tem a finalidade de regravar os dados armazenados em intervalos regulares de tempo,o que é necessário para a manutenção de seu conteúdo. O tamanho de cada célula, e o número de células, varia de computador para computador, e as tecnologias utilizadas para implementar a memória RAM variam bastante. Atualmente o mais comum é a implementação em circuitos integrados.
A memória ROM (Read-Only Memory) é uma memória que só pode ser lida e os dados não são perdidos com o desligamento do computador. A diferença entre a memória RAM e a ROM é que a RAM aceita gravação, regravação e perda de dados. Mesmo se for enviada uma informação para ser gravada na memória ROM, o procedimento não é executado (esta característica praticamente elimina a criação de vírus que afetam a ROM).
Um software gravado na ROM recebe o nome de firmware. Em computadores da linha IBM-PC eles são basicamente três, que são acessados toda vez que ligamos o computador, a saber: BIOS, POST e SETUP.
Existe uma variação da ROM chamada memória preferencialmente de leitura que permite a re-gravação de dados. São as chamadas EPROM (Erasable Programmable Read Only Memory) ou EEPROM (Electrically Erasable Programmable Read-Only Memory).
2.2.2 - Memória secundária
A memória secundária ou memória de massa é usada para gravar grande quantidade de dados, que não são perdidos com o desligamento do computador, por um período longo de tempo. Exemplos de memória de massa incluem o disco rígido e mídias removíveis como o CD-ROM, o DVD, o disquete e o pen drive.
Normalmente a memória secundária não é acessada diretamente pela ULA, mas sim por meio dos dispositivos de entrada e saída. Isso faz com que o acesso a essa memória seja muito mais lento do que o acesso a memória primária. Para isso cada dispositivo encontra-se com um buffer de escrita e leitura para melhoramento de desempenho.
Supostamente, consideramos que a memória terciária está permanentemente ligada ao computador.
2.3 – DISCO RÍGIDO
Se o Processador é quem executa nossas ordens, e é na Memória que ele trabalha, será no Disco Rígido ou HD (Hard Disk) onde ele armazenará as informações de modo permanente.
O Disco Rígido (podendo haver mais de um no mesmo computador) possui em média de 1 Gigabyte a 4 ou mais Gigabytes de capacidade de armazenamento, hoje já é possível encontrar discos rígidos com uma capacidade assustadora de até 8 terrabytes, e é onde o computador lê as informações que serão processadas. Essas informações são guardadas sob a forma de Arquivos, que são a unidade de armazenamento de informação em discos.
Nossos Arquivos podem ser de Programas, textos, banco de dados, documentos, etc. E seu tamanho também varia. Quando o processador lê um arquivo, o armazenando na memória, ele apenas o copia para lá, permanecendo o arquivo sem modificação no HD, a não ser que você queira alterá-lo.
O HD se localiza dentro do Gabinete do computador, e além de não estar visível, é totalmente lacrado, impedindo que qualquer impureza penetre no Disco e o danifique.
Quando trabalhamos com o HD gravando arquivos, nosso Disco gira centenas de vezes por minuto, onde uma cabeça magnética de gravação insere os dados binários na estrutura do disco, sem sequer tocá-lo. Para que um Disco possa estar útil é preciso que esteja Formatado, ou seja, tenhamos criado no Disco os lugares para o armazenamento magnético de nossos dados. Podemos comparar um HD a uma estante em nossa biblioteca, onde armazenamos nossos livros para leitura. É no HD onde nossos Arquivos (livros) são armazenados.
2.4 – UNIDADE DE CD-ROM
Os CD ou Compact Disk, são muito comuns. Atualmente encontramos unidade que fazem a leitura dos CDs gravados e que são conhecidos como CD-ROM (Compact disk, somente de leitura), bem como as unidade que lê e gravam CD, conhecidas como CD-RW (Compact disk, de leitura e gravação).
Com o desenvolvimento tecnológico diminuindo os custo, os CDs tiveram um grande impulso, pois é um meio barato e muito confiável de se gravar e distribuir dados ou programas.
Normalmente as unidade de CD são identificadas pela letra D, quando não existe um segundo HD no computador, ou então pela letra E.
2.5 – BARRAMETROS
Para interligar todos esses dispositivos existe uma placa de suporte especial, a placa-mãe, que através de barramentos, fios e soquetes conecta todos os dispositivos. Sua função inclui também a conexão de placas auxiliares que sub-controlam os periféricos de entrada e saída, como a placa de som (conecta-se com a caixa de som), a placa de vídeo (conecta-se com o monitor), placa de rede (conecta-se com a LAN) e o fax-modem (conecta-se com a linha telefônica).
Nota-se que o barramento entre os componentes não constitui uma conexão ponto-a-ponto; ele pode conectar logicamente diversos componentes utilizando o mesmo conjunto de fios. O barramento pode utilizar uma interface serial ou uma interface paralela.
Outros equipamentos adicionais usados em conjunto com a placa-mãe são o dissipador, um pequeno ventilador para resfriar o processador, e a fonte de energia, responsável pela alimentação de energia de todos os componentes do computador.
2.6 – DISPOSITIVOS DE ENTRADA E SAÍDA DE DADOS
2.6.1 - MOUSE (RATO)
Os dispositivos de entrada e saída (E/S) são periféricos usados para a interação homem-computador. Nos computadores pessoais modernos, dispositivos comuns de entrada incluem o mouse (ou rato), o teclado, o digitalizador e a webcam. Dispositivos comuns de saída incluem a caixa de som, o monitor[3] e a impressora.
O que todos os dispositivos de entrada têm em comum é que eles precisam codificar (converter) a informação de algum tipo em dados que podem ser processados pelo sistema digital do computador. Dispositivos de saída por outro lado, descodificam os dados em informação que é entendida pelo usuário do computador. Neste sentido, um sistema de computadores digital é um exemplo de um sistema de processamento de dados.
Processo este, que consiste basicamente em três fases: Entrada, Processameto e Saída. Entendemos por entrada todo o procedimento de alimentação de informações, que por sua vez serão processadas (fase de processamento) e após isso, são repassadas as respostas ao usuário (saída).
Podemos ter dispositivos que funcionam tanto para entrada como para saída de dados, como o modem e o drive de disquete.
2.6.2 – TECLADO (KEYBORD)
O Teclado é nossa principal ferramenta de trabalho com o computador, e é com ele que digitamos documentos, além de muitas teclas servirem de comandos de operações em programas e no Windows.
Um teclado pode ter de 102 a 114 teclas, sendo divididas da seguinte forma:
a maioria delas para os caracteres (a-z, 0-9 e acentos, etc.); outra parte para comandos e funções; outra parte para digitação numérica.
2.6.3 – MONITOR (DESKTOP)
O Monitor é o principal meio de exibição de dados. São formados por tubos de emissão de raios catódicos, que criam feixes de elétrons que são disparados até a tela revestida de fósforo. A vibração destes feixes é que faz produzir as centenas de cores existentes em nosso monitor.
O número de cores disponível para exibição em um monitor depende de sua Placa de Vídeo e da quantidade de memória desta placa. Com ela você poderá ter monitores que exibam 16, 256 ou 16,8 milhões de cores. O mesmo acontece com a resolução gráfica, ou o número de Pixels existente em seu monitor. Um Pixel (Picture Elements) é a menor resolução de cor ou ponto de luz que sua tela pode projetar. A depender de sua Placa de Vídeo, seu monitor pode também ser configurado para reduzir os pontos de emissão de luz, dando uma maior resolução de tela. Através de seu Sistema Operacional é possível esta resolução aumentar de 640 x 480 pixels, 800 x 600 e 1024 x 768 por tela.
As Placas de Vídeo com alta resolução são imprescindíveis se você deseja trabalhar com programas que lidem com cores ou desenhos, e jogos que necessitem exibir muitas telas em tempo muito rápido.
Hoje em dia, os monitores não são apenas dispositivos de entrada, sendo que agora que existem muitos monitores com a função touchpad, entrada de instrunções por via digital, com um simples toque.
2.6.4 – IMPRESSORAS (PRINTER)
A Impressora (ou printer em inglês) é um meio fundamental de exibir seus dados, relatórios e documentos. Existem basicamente três tipos de impressoras comerciais hoje em dia:
IMPRESSORA MATRICIAL: Um cabeçote de impressão se move pressionando uma fita com tinta, que ao encostar no papel, o borra.
IMPRESSORA A JATO DE TINTA: Um cabeçote de impressão se move pela página e em cada pequeno ponto de impressão é formada uma bolha de calor que estoura no papel, borrando a tinta.
IMPRESSORA A LASER: Imprime borrando em uma matriz de calor formada a partir da imagem do documento.
2.6.5 – SCANER
O Scanner é um aparelho que digitaliza uma imagem. É como uma máquina de fotocópia, mas ao invés de copiar, torna cada ponto de cor em uma imagem digitalizada.
Através do Scanner podemos “extrair” imagens de fotos, jornais, desenhos, e colocá-las em nossos textos. É uma ferramenta muito útil para pessoas que trabalham com Editoração Eletrônica. Um Scanner de mesa: colocamos uma imagem dentro dele e a imagem aparece em nosso computador. É necessário um programa de editoração de imagens para trabalharmos o objeto “escaneado”. Além disso, existem inúmeros formatos de imagens para diferentes finalidades.
CONCLUSÃO
Depois de se ter estudado aqui o computador e seus componentes, pode-se aferir que este aparelho veio facilitar por de mais a vida da humanidade, em inúmeros aspectos, desde as mais simples tarefas domésticas, na educação, na organização e gestão de pequenas medias e grandes organizações empresariais, na gestão de recursos humanos, financeiros, materiais e outros, até as mais complexas tarefas tais como, gestão de regimentos militares ou até mesmo no auxílio da odisseia “O Homem no espaço”
Mas é de advertir aqui que do mesmo geito que este super aparelho facilita nossas vidas, pode também fazer-nos certo mal quando mal utilizado e não cumprido seus mais simples requisitos de bom uso. Hoje existem especialistas que afirmam que certas doenças são originadas do mau uso do computador ou mesmo algumas tiveram um alagamento galopante devido ao mau uso desta maravilha, de citar aqui algumas como, as constantes queixas de dores nos olhos por parte dos amantes do computador, os ataques cardíacos causados pela imobilidade que muitos usuários de encontram a quando do uso do mesmo e com isso advem também as famosas dores de coluna ou dores lombar.
ANEXOS
1. Máquina de Diferenças, inventada pelo matemático britânico Charles Babbage no ano de 1823 .
2. Calculadoras Mecânicas criadas no final do século XIX
3. ENIAC – o primeiro computador digital
4. MOTHEBOARD (PLACA MÃE): local onde os mais diversos dispositivos são alocados, e é aqui onde se encontram imbutidos os barrametros.
5. DISQUETE ou disco flexível: é um meio de armazenamento removível, o que permite o transporte de informação de um computador para outro. As informações são armazenadas de forma idêntica à dos discos rígidos, porém a sua capacidade de armazenamento é muito menor (quase 1.5 MB). Hoje em dia estes dispositivos são poucos usados, com o aparecimento das pen drivers e hd externos, com mais capacidade.
6. SCANER: é um dispositivo de entrada de dados, serve para digitalizar imagens. Hoje na sua maioria vêm em conjunto com a impressora e o fax.
GLOSSÁRIO
1. Ábaco: instrumento inventado na China, que tinha como finalidade efectuar operações aritméticas simples.
2. BIOS (Basic Input Output Sistem): sistema básico de entradas e saídas.
3. Canal da Mancha: parte do Oceano Atlântico que separa a ilha da Grã-Bretanha do norte da França e une o Mar do Norte ao Atlântico.
4. CD (Compact Disk): disco compacto, dispositivo de armazenamento de dados.
5. CD-RW (Compact disk, record and writeble): discos compactos de leitura e gravação).1. Hardware: parte física do computador, comporta os discos, memórias e circuitos.
6. ENIAC (electronic numerical integrator and computer): Primeiro computador digital, construído nos Estados Unidos em 1945.
7. HD (Hard Disk): disco rígido (principal dispositivo de armazenamento de dados)
8. LAN (Local Area Network): rede de navegação a internet local.
9. LASER (light amplification by stimulated emission of radiation): amplificação da luz por emissão estimulada de radiação. Permite uma excelente resolução.
10. PC: Sigla de Personal Computer (computador pessoal).
11. RAM (Random Acces Memory): memória de acesso aleatório
12. ROM (Read Only Memory): memória somente de leitura.
13. Software: parte lógica, são os programas