sábado, 10 de março de 2012

COMPUTADOR E SEUS COMPONENTES

INTRODUÇÃO
Neste trabalho, far-se-á uma incursão em um ou mesmo ao aparelho mais usado no mundo inteiro, o vulgo “Computador”.
Aqui, vamos penetrar na essência deste aparelho, desde sua origem, seu desenvolvimento, seu funcionamento, seus componente, seus instituidores, sua emergência no desenvolvimento mundial e em muito mais que aferi ao computador o estatuto de “a evolução do milénio”.
Todo mudo concorda que o computador é a junção de dois elementos primordiais, o hardware e o software, onde funcionando em conjunto permitem as mais diversificadas actividades e operações que hoje esta máquina efectua. Por isso dentro deste trabalho iremos desenvolver em paralelo factores contundentes que referem-se aos dois componentes básicos do computador.
Hoje (século XXI), conhecemos os computadores com uma forma que em nada nos lembra dos primeiros computadores, que eram enormes, ocupando grandes salas e eram super aquecidos. Facto que nos obriga aqui fazer uma viagem aos primórdios da evolução dos computadores, e em seguida espelhar o caminho em que percorreram durante sua evolução até chegar aos computadores que conhecemos hoje em dia, os famosos computadores da terceira geração, com um tamanho muito reduzido e com capacidades de processamento e armazenamento incríveis.

1 – COMPUTADOR
O Computador é uma máquina que ao longo dos anos tem sido desenvolvido por diversas pessoas e em diversas partes do mundo, e sempre que algo é desenvolvido em um âmbito global traz com sigo uma certa dificuldade de se encontrar uma definição global, uma definição que satisfaça na totalidade os seus amantes. No entanto qualquer que seja a definição que um investigador apresentar, sempre haverá um que apresentará uma lacuna nesta.

Aqui, definiremos computador como sendo, o conjunto de discos, memórias, circuitos electricos e electrónicos, que em conjunto com os programas (vulgos software, que constituem a parte lógica do computador) permitem a execução das diversas atividades que o computador efectua.

Há quem defina o computador como, o conjunto de hardware (parte física, discos, memórias e circuitos), software (parte lógica, programas) e utilizadores. Há ainda os que definem computador como toda máquina que faz cálculos e processamento de dados, sejam eles dependentes ou não de uma estrutura de um computador como é conhecida na sua forma tradicional.

Actualmente um computador pode estar munido de inúmeras qualidades e funcionalidades, dentre elas podemos citar armazenamento de dados, processamento de dados, cálculo em pequena, media e grande escala, desenho , tratamento de imagens gráficas, realidade virtual, entretenimento, cultura e muitas mais funções que podemos imaginar. E a cada dia que passa essas funcionalidades e qualidades vão se alargando a uma velocidade super cósmica.

É irrelevante falarmos de computadores e seus mais diversificados componentes sem antes disto dos debruçarmos sobre a informática, a nata que gere todos os ideais que tem algo a ver com este aparelho. A Informática está presente em quase tudo que nos cerca. Está em um forno microondas, por exemplo, quando programamos o tempo de aquecimento de um alimento, ou ainda em um aparelho de som ou TV, quando aumentamos o volume ou desligamos com o controle remoto.

Hoje em dia existem até elevadores inteligentes, programados para “decorar” os hábitos das pessoas no edifício, de modo que possa “antever” quando alguém irá chamá-lo até um andar. Na verdade, a informática existe para nos servir: reduzir o tempo em que digitamos uma carta, aumentar a certeza de nossos cálculos, diminuir o consumo de energia nessas operações e baratear o preço das coisas e serviços. Daí o seu nome, Informática: Informação Automática.

Foi a partir de meados dos anos setenta que os computadores ganharam fama. Nesse período, avanços tecnológicos e pesquisas científicas foram capazes de produzir circuitos elétricos cada vez mais aperfeiçoados, possibilitando miniaturizar o computador tornando-o mais barato e acessível. A partir desses avanços chegamos ao que é hoje conhecido como o Microcomputador, ou PC (Personal Computer), uma máquina pequena, capaz de desenvolver os mais sofisticados trabalhos, e que se aperfeiçoa cada vez mais.


1.1 – BREVE HISTORIAL

Em uma das suas palestras, Thomas Gold, professor titular de inteligência artificial e computação da universidade de Columbia disse: “ O computador nasceu da matemática”, como era de se esperar muitos dos que assistiam a mesma palestra se mostraram um pouco indignados, porque mesmo que o computador sirva actualmente como uma das principais maquinas para efectuar cálculos, de primeira instância não se podia achar bom tom nesta afirmação, que a segundos atrás o elustre professor fizera. Em seguida veremos um breve historial sobre o computador, nele poderemos achar uma certa lógica na afirmação acima.

John Napier (1550-1617), escocês inventor dos logaritmos, também inventou os ossos de Napier, que eram tabelas de multiplicação gravadas em bastão, o que evitava a memorização da tabuada.

A primeira máquina de verdade foi construída por Ediin, sendo capaz de somar, subtrair, multiplicar e dividir. Essa máquina foi perdida durante a guerra dos trinta anos, sendo que recentemente foi encontrada alguma documentação sobre ela. Durante muitos anos nada se soube sobre essa máquina, por isso, atribuía-se a Blaise Pascal (1623-1662) a construção da primeira máquina calculadora, que fazia apenas somas e subtrações.

A máquina Pascal foi criada com objetivo de ajudar seu pai a computar os impostos em Rouen, França. O projeto de Pascal foi bastante aprimorado pelo matemático alemão Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1726), que também inventou o cálculo, o qual sonhou que, um dia no futuro, todo o raciocínio pudesse ser substituído pelo girar de uma simples alavanca.

Todas essas máquinas, porém, estavam longe de ser um computador de uso geral, pois não eram programáveis. Isto quer dizer que a entrada era feita apenas de números, mas não de instruções a respeito do que fazer com os números.

Depois destas pequenas e simples máquinas de resolução de operações matemáticas surgiram outros mais, tais como o Ábaco, criado no século XIV e ainda hoje utilizado, é um dispositivo manual para Adição, Subtração, Multiplicação e divisão, tal como figura 1.1

Máquina de Diferenças - A Máquina de Diferenças foi inventada pelo matemático britânico Charles Babbage (1823) . Trata-se de um dispositivo operado a manivela para calcular logaritmos e funções trigonométricas, ver anexos.

Calculadoras Mecânicas - As Calculadoras Mecânicas foram criadas no final do século XIX, tornando-se obsoletas nos anos 70, ver anexos.

No entanto até aqui, estas máquinas não eram programadas nem programáveis, o que não permitia chamar-lhes assim como computador.

A origem da idéia de programar uma máquina vem da necessidade de que as máquinas de tecer produzissem padrões de cores diferentes. Assim, no século XVIII foi criada uma forma de representar os padrões em cartões de papel perfurado, que eram tratados manualmente. Em 1801, Joseph Marie Jacquard (1752-1834) inventa um tear mecânico, com uma leitora automática de cartões. A ideia de Jacquard atravessou o Canal da Mancha, onde inspirou Charles Babbage (1792-1871), um professor de matemática de Cambridge, a desenvolver uma máquina de “tecer números”, uma máquina de calcular onde a forma de calcular pudesse ser controlada por cartões.

O Primeiro computador digital Batizado de ENIAC (electronic numerical integrator and computer), foi construído nos Estados Unidos em 1945 (University of Pennsylvania) para cálculos balísticos na segunda guerra mundial. Ver figura em anexos. O ENIAC possuía 19.000 válvulas e pesava 19 toneladas. Os principais componentes do ENIAC eram:

• Acumulador (unidade aritmética)

• Tabela de funções

• Unidade programadora (para armazenar as instruções)

• Capacidade de armazenar 20 números de 10 dígitos

• 1 ciclo por cada 10-5 s = 100 KHz = 0.0001 GHz

• Leitora de cartões

• Gravador de cartões

Em seguida apresentamos a cronologia de alguns acontecimento que ditaram o desenvolvimento do computador:

1945 – ENIAC.

1947/48 – Invenção do transistor.

1951 - UNIVAC, primeiro computador comercial.

1953 - IBM 701 EDPM, primeiro computador IBM.

1954 – FORTRAN (Formula Translator), primeira linguagem de programação de alto nível.

1955 – ERMA, primeiro computador desenvolvido para sistemas bancários (Bank of America).

1958 – Invenção do “circuito integrado” (CHIP).

1962 – SPACEWAR, primeiro “game” para computadores.

1964 – Primeira interface gráfica com “janelas”, primeiro mouse.

1969 – ARPANET, a internet original, desenvolvida para fins militares.

1971 – Intel 4004, primeiro microprocessador.

1976/77 – Apple I, II e TRS-80, primeiros computadores domésticos.

1978 – VisiCalc, primeira planilha eletrônica (software).

1979 – WORDSTAR, um dos primeiros editores de texto.

1981 – Primeiro IBM-PC, começa a era dos PC’s.

1981 – MS-DOS, sistema operacional da Microsoft.

1985 – Microsoft Window



1.2 – CLASSIFICAÇÃO DOS COMPUTADORES

Computadores podem ser classificados de acordo com a função que exercem ou pelas suas dimensões (capacidade de processamento).


Quanto a capacidade de processamento:

Microcomputador - Também chamado Computador pessoal ou ainda Computador doméstico. Segundo a Lista Top 10 Flops, chegam atualmente aos 107,58 GFlops (Core i7 980x da Intel).

Console ou videogame - Ao mesmo tempo função e capacidade. Não chega a ser um computador propriamente dito, mas os atuais PlayStation 3 e Xbox 360 alcançam 218 e 115 GFlops respectivamente.

Mainframe - Um computador maior em tamanho e mais poderoso. Segundo a Lista Top500 de jun/2010, ficam na casa dos TFlops (de 20 a 80 TFlops), recebendo o nome comercial de servidores (naquela lista), que na verdade é a função para a qual foram fabricados e não sua capacidade, que é de mainframe.

Supercomputador - Muito maior em dimensões, pesando algumas toneladas e capaz de, em alguns casos, efetuar cálculos que levariam 100 anos para serem calculados em um microcomputador. Seu desempenho ultrapassa 80 TFlops, chegando a 1.750 TFlops (1,75 PFlops).

Quanto às suas Funções:

Console ou videogame - Como dito não são computadores propriamente ditos, mas atualmente conseguem realizar muitas, senão quase todas, as funções dos computadores pessoais.

Servidor (server) - Um computador que serve uma rede de computadores. São de diversos tipos. Tanto microcomputadores quanto mainframes são usados como servidores.

Estação de trabalho (workstation) - Serve um único usuário e tende a possuir hardware e software não encontráveis em computadores pessoais, embora externamente se pareçam muito com os computadores pessoais. Tanto microcomputadores quanto mainframes são usados como estações de trabalho.

Sistema embarcado, computador dedicado ou computador integrado (embedded computer) - De menores proporções, é parte integrante de uma máquina ou dispositivo. Por exemplo uma unidade de comando da injeção eletrônica de um automóvel, que é específica para atuar no gerenciamento eletrônico do sistema de injeção de combustível e ignição. Eles são chamados de dedicados pois executam apenas a tarefa para a qual foram programados. Tendem a ter baixa capacidade de processamento, às vezes inferior aos microcomputadores.

1.3 – HARDWARE E SOFTWARE

O termo “Computador” é utilizado hoje em dia para nos referirmos a um conjunto de componentes que, juntos, formam a “máquina” que conhecemos.

Esses componentes se dividem em duas partes principais: Hardware e Software. No entanto podemos defini-los como:

HARDWARE: É a parte mecânica e física da máquina, com seus componentes eletrônicos e peças.

SOFTWARE: São conjuntos de procedimentos básicos que fazem que o computador seja útil executando alguma função. A essas “ordens” preestabelecidas chamamos também de programas.

É a combinação de Hardware e Software que faz nosso computador funcionar como conhecemos, tomando forma e fazendo as coisas acontecerem, como se tivesse vida. Sem um ou outro componente o computador não funciona.

2 – COMPONENTES DE UM COMPUTADOR

Como já vimos nos apontamentos anteriores, o computador é o conjunto ou a perfeita combinação de hardware e software, juntos estes dois elementos fazem o computador funcionar, e tornam possíveis as mais diversas atividades que hoje ele efectua. Neste capítulo estudaremos os componentes que fazem parte do hardware, os componentes físicos do computador.

2.1 - A CPU ou o Processador

O cérebro de um computador é o que chamamos de Processador ou CPU (do inglês, Unidade Central de Processamento). O Processador nada mais é que um Chip, formado de silício, onde uma combinação de circuitos controla o fluxo de funcionamento de toda a máquina.

O processador (ou CPU) é uma das partes principais do hardware do computador e é responsável pelos cálculos, execução de tarefas e processamento de dados. A velocidade com que o computador executa as tarefas ou processa dados está diretamente ligada à velocidade do processador. As primeiras CPUs eram constituídas de vários componentes separados, mas desde meados da década de 1970 as CPUs vêm sendo manufaturadas em um único circuito integrado, sendo então chamadas microprocessadores.

A unidade lógica e aritmética (ULA) é a unidade central do processador, que realmente executa as operações aritméticas e lógicas entre dois números. Seus parâmetros incluem, além dos números operandos, um resultado, um comando da unidade de controle, e o estado do comando após a operação. O conjunto de operações aritméticas de uma ULA pode ser limitado a adição e subtração, mas também pode incluir multiplicação, divisão, funções trigonométricas e raízes quadradas. Algumas podem operar somente com números inteiros, enquanto outras suportam o uso de ponto flutuante para representar números reais (apesar de possuírem precisão limitada).

A unidade de controle é a unidade do processador que armazena a posição de memória que contém a instrução corrente que o computador está executando, informando à ULA qual operação a executar, buscando a informação (da memória) que a ULA precisa para executá-la e transferindo o resultado de volta para o local apropriado da memória. Feito isto, a unidade de controle vai para a próxima instrução (tipicamente localizada na próxima posição da memória, a menos que a instrução seja uma instrução de desvio informando que a próxima instrução está em outra posição.

A CPU também contém um conjunto restrito de células de memória chamados registradores que podem ser lidos e escritos muito mais rapidamente que em outros dispositivos de memória. São usados frequentemente para evitar o acesso contínuo à memória principal cada vez que um dado é requisitado.

2.2 -MEMÓRIAS

A memória é um dispositivo que permite ao computador armazenar dados por certo tempo. Atualmente o termo é geralmente usado para definir as memórias voláteis, como a RAM, mas seu conceito primordial também aborda memórias não voláteis, como o disco rígido. Parte da memória do computador é feita no próprio processador; o resto é diluído em componentes como a memória RAM, memória cache, disco rígido e leitores de mídias removíveis, como disquete, CD e DVD.

Nos computadores modernos, cada posição da memória é configurado para armazenar grupos de oito bits (chamado de um byte). Cada byte consegue representar 256 números diferentes; de 0 a 255 ou de -128 a +127. Para armazenar números maiores pode-se usar diversos bytes consecutivos (geralmente dois, quatro ou oito). Quando números negativos são armazenados, é utilizada a notação de complemento para dois. A memória do computador é normalmente dividida entre primária e secundária, sendo possível também falar de uma memória "terciária".

2.2.1 - Memória primária

A memória primária é aquela acessada diretamente pela Unidade Lógica e Aritmética. Tradicionalmente essa memória pode ser de leitura e escrita (RAM) ou só de leitura (ROM). Atualmente existem memórias que podem ser classificadas como preferencialmente de leitura, isso é, variações da memória ROM que podem ser regravadas, porém com um número limitado de ciclos e um tempo muito mais alto.

Normalmente a memória primária se comunica com a ULA por meio de um barramento ou canal de dados. A velocidade de acesso a memória é um fator importante de custo de um computador, por isso a memória primária é normalmente construída de forma hierárquica em um projeto de computador. Parte da memória, conhecida como cache fica muito próxima à ULA, com acesso muito rápido. A maior parte da memória é acessada por meio de vias auxiliares.

Normalmente a memória é nitidamente separada da ULA em uma arquitetura de computador. Porém, os microprocessadores atuais possuem memória cache incorporada, o que aumenta em muito sua velocidade.

A memória RAM (Random Access Memory) é uma sequência de células numeradas, cada uma contendo uma pequena quantidade de informação. A informação pode ser uma instrução para dizer ao computador o que fazer. As células podem conter também dados que o computador precisa para realizar uma instrução. Qualquer célula pode conter instrução ou dado, assim o que em algum momento armazenava dados pode armazenar instruções em outro momento. Em geral, o conteúdo de uma célula de memória pode ser alterado a qualquer momento, a memória RAM é um rascunho e não um bloco de pedra.

As memórias RAM são denominadas genericamente de DRAM (RAM dinâmica), pelo fato de possuírem uma característica chamada refrescamento de memória, que tem a finalidade de regravar os dados armazenados em intervalos regulares de tempo,o que é necessário para a manutenção de seu conteúdo. O tamanho de cada célula, e o número de células, varia de computador para computador, e as tecnologias utilizadas para implementar a memória RAM variam bastante. Atualmente o mais comum é a implementação em circuitos integrados.

A memória ROM (Read-Only Memory) é uma memória que só pode ser lida e os dados não são perdidos com o desligamento do computador. A diferença entre a memória RAM e a ROM é que a RAM aceita gravação, regravação e perda de dados. Mesmo se for enviada uma informação para ser gravada na memória ROM, o procedimento não é executado (esta característica praticamente elimina a criação de vírus que afetam a ROM).

Um software gravado na ROM recebe o nome de firmware. Em computadores da linha IBM-PC eles são basicamente três, que são acessados toda vez que ligamos o computador, a saber: BIOS, POST e SETUP.

Existe uma variação da ROM chamada memória preferencialmente de leitura que permite a re-gravação de dados. São as chamadas EPROM (Erasable Programmable Read Only Memory) ou EEPROM (Electrically Erasable Programmable Read-Only Memory).

2.2.2 - Memória secundária

A memória secundária ou memória de massa é usada para gravar grande quantidade de dados, que não são perdidos com o desligamento do computador, por um período longo de tempo. Exemplos de memória de massa incluem o disco rígido e mídias removíveis como o CD-ROM, o DVD, o disquete e o pen drive.

Normalmente a memória secundária não é acessada diretamente pela ULA, mas sim por meio dos dispositivos de entrada e saída. Isso faz com que o acesso a essa memória seja muito mais lento do que o acesso a memória primária. Para isso cada dispositivo encontra-se com um buffer de escrita e leitura para melhoramento de desempenho.

Supostamente, consideramos que a memória terciária está permanentemente ligada ao computador.

2.3 – DISCO RÍGIDO

Se o Processador é quem executa nossas ordens, e é na Memória que ele trabalha, será no Disco Rígido ou HD (Hard Disk) onde ele armazenará as informações de modo permanente.

O Disco Rígido (podendo haver mais de um no mesmo computador) possui em média de 1 Gigabyte a 4 ou mais Gigabytes de capacidade de armazenamento, hoje já é possível encontrar discos rígidos com uma capacidade assustadora de até 8 terrabytes, e é onde o computador lê as informações que serão processadas. Essas informações são guardadas sob a forma de Arquivos, que são a unidade de armazenamento de informação em discos.
Nossos Arquivos podem ser de Programas, textos, banco de dados, documentos, etc. E seu tamanho também varia. Quando o processador lê um arquivo, o armazenando na memória, ele apenas o copia para lá, permanecendo o arquivo sem modificação no HD, a não ser que você queira alterá-lo.

O HD se localiza dentro do Gabinete do computador, e além de não estar visível, é totalmente lacrado, impedindo que qualquer impureza penetre no Disco e o danifique.

Quando trabalhamos com o HD gravando arquivos, nosso Disco gira centenas de vezes por minuto, onde uma cabeça magnética de gravação insere os dados binários na estrutura do disco, sem sequer tocá-lo. Para que um Disco possa estar útil é preciso que esteja Formatado, ou seja, tenhamos criado no Disco os lugares para o armazenamento magnético de nossos dados. Podemos comparar um HD a uma estante em nossa biblioteca, onde armazenamos nossos livros para leitura. É no HD onde nossos Arquivos (livros) são armazenados.
2.4 – UNIDADE DE CD-ROM

Os CD ou Compact Disk, são muito comuns. Atualmente encontramos unidade que fazem a leitura dos CDs gravados e que são conhecidos como CD-ROM (Compact disk, somente de leitura), bem como as unidade que lê e gravam CD, conhecidas como CD-RW (Compact disk, de leitura e gravação).

Com o desenvolvimento tecnológico diminuindo os custo, os CDs tiveram um grande impulso, pois é um meio barato e muito confiável de se gravar e distribuir dados ou programas.

Normalmente as unidade de CD são identificadas pela letra D, quando não existe um segundo HD no computador, ou então pela letra E.

2.5 – BARRAMETROS

Para interligar todos esses dispositivos existe uma placa de suporte especial, a placa-mãe, que através de barramentos, fios e soquetes conecta todos os dispositivos. Sua função inclui também a conexão de placas auxiliares que sub-controlam os periféricos de entrada e saída, como a placa de som (conecta-se com a caixa de som), a placa de vídeo (conecta-se com o monitor), placa de rede (conecta-se com a LAN) e o fax-modem (conecta-se com a linha telefônica).

Nota-se que o barramento entre os componentes não constitui uma conexão ponto-a-ponto; ele pode conectar logicamente diversos componentes utilizando o mesmo conjunto de fios. O barramento pode utilizar uma interface serial ou uma interface paralela.
Outros equipamentos adicionais usados em conjunto com a placa-mãe são o dissipador, um pequeno ventilador para resfriar o processador, e a fonte de energia, responsável pela alimentação de energia de todos os componentes do computador.

2.6 – DISPOSITIVOS DE ENTRADA E SAÍDA DE DADOS

2.6.1 - MOUSE (RATO)

Os dispositivos de entrada e saída (E/S) são periféricos usados para a interação homem-computador. Nos computadores pessoais modernos, dispositivos comuns de entrada incluem o mouse (ou rato), o teclado, o digitalizador e a webcam. Dispositivos comuns de saída incluem a caixa de som, o monitor[3] e a impressora.

O que todos os dispositivos de entrada têm em comum é que eles precisam codificar (converter) a informação de algum tipo em dados que podem ser processados pelo sistema digital do computador. Dispositivos de saída por outro lado, descodificam os dados em informação que é entendida pelo usuário do computador. Neste sentido, um sistema de computadores digital é um exemplo de um sistema de processamento de dados.

Processo este, que consiste basicamente em três fases: Entrada, Processameto e Saída. Entendemos por entrada todo o procedimento de alimentação de informações, que por sua vez serão processadas (fase de processamento) e após isso, são repassadas as respostas ao usuário (saída).

Podemos ter dispositivos que funcionam tanto para entrada como para saída de dados, como o modem e o drive de disquete.

2.6.2 – TECLADO (KEYBORD)

O Teclado é nossa principal ferramenta de trabalho com o computador, e é com ele que digitamos documentos, além de muitas teclas servirem de comandos de operações em programas e no Windows.

Um teclado pode ter de 102 a 114 teclas, sendo divididas da seguinte forma:

a maioria delas para os caracteres (a-z, 0-9 e acentos, etc.); outra parte para comandos e funções; outra parte para digitação numérica.

2.6.3 – MONITOR (DESKTOP)

O Monitor é o principal meio de exibição de dados. São formados por tubos de emissão de raios catódicos, que criam feixes de elétrons que são disparados até a tela revestida de fósforo. A vibração destes feixes é que faz produzir as centenas de cores existentes em nosso monitor.

O número de cores disponível para exibição em um monitor depende de sua Placa de Vídeo e da quantidade de memória desta placa. Com ela você poderá ter monitores que exibam 16, 256 ou 16,8 milhões de cores. O mesmo acontece com a resolução gráfica, ou o número de Pixels existente em seu monitor. Um Pixel (Picture Elements) é a menor resolução de cor ou ponto de luz que sua tela pode projetar. A depender de sua Placa de Vídeo, seu monitor pode também ser configurado para reduzir os pontos de emissão de luz, dando uma maior resolução de tela. Através de seu Sistema Operacional é possível esta resolução aumentar de 640 x 480 pixels, 800 x 600 e 1024 x 768 por tela.

As Placas de Vídeo com alta resolução são imprescindíveis se você deseja trabalhar com programas que lidem com cores ou desenhos, e jogos que necessitem exibir muitas telas em tempo muito rápido.

Hoje em dia, os monitores não são apenas dispositivos de entrada, sendo que agora que existem muitos monitores com a função touchpad, entrada de instrunções por via digital, com um simples toque.

2.6.4 – IMPRESSORAS (PRINTER)

A Impressora (ou printer em inglês) é um meio fundamental de exibir seus dados, relatórios e documentos. Existem basicamente três tipos de impressoras comerciais hoje em dia:



IMPRESSORA MATRICIAL: Um cabeçote de impressão se move pressionando uma fita com tinta, que ao encostar no papel, o borra.



IMPRESSORA A JATO DE TINTA: Um cabeçote de impressão se move pela página e em cada pequeno ponto de impressão é formada uma bolha de calor que estoura no papel, borrando a tinta.



IMPRESSORA A LASER: Imprime borrando em uma matriz de calor formada a partir da imagem do documento.

2.6.5 – SCANER

O Scanner é um aparelho que digitaliza uma imagem. É como uma máquina de fotocópia, mas ao invés de copiar, torna cada ponto de cor em uma imagem digitalizada.



Através do Scanner podemos “extrair” imagens de fotos, jornais, desenhos, e colocá-las em nossos textos. É uma ferramenta muito útil para pessoas que trabalham com Editoração Eletrônica. Um Scanner de mesa: colocamos uma imagem dentro dele e a imagem aparece em nosso computador. É necessário um programa de editoração de imagens para trabalharmos o objeto “escaneado”. Além disso, existem inúmeros formatos de imagens para diferentes finalidades.











































CONCLUSÃO



Depois de se ter estudado aqui o computador e seus componentes, pode-se aferir que este aparelho veio facilitar por de mais a vida da humanidade, em inúmeros aspectos, desde as mais simples tarefas domésticas, na educação, na organização e gestão de pequenas medias e grandes organizações empresariais, na gestão de recursos humanos, financeiros, materiais e outros, até as mais complexas tarefas tais como, gestão de regimentos militares ou até mesmo no auxílio da odisseia “O Homem no espaço”



Mas é de advertir aqui que do mesmo geito que este super aparelho facilita nossas vidas, pode também fazer-nos certo mal quando mal utilizado e não cumprido seus mais simples requisitos de bom uso. Hoje existem especialistas que afirmam que certas doenças são originadas do mau uso do computador ou mesmo algumas tiveram um alagamento galopante devido ao mau uso desta maravilha, de citar aqui algumas como, as constantes queixas de dores nos olhos por parte dos amantes do computador, os ataques cardíacos causados pela imobilidade que muitos usuários de encontram a quando do uso do mesmo e com isso advem também as famosas dores de coluna ou dores lombar.











































ANEXOS



1. Máquina de Diferenças, inventada pelo matemático britânico Charles Babbage no ano de 1823 .















2. Calculadoras Mecânicas criadas no final do século XIX













3. ENIAC – o primeiro computador digital















4. MOTHEBOARD (PLACA MÃE): local onde os mais diversos dispositivos são alocados, e é aqui onde se encontram imbutidos os barrametros.













5. DISQUETE ou disco flexível: é um meio de armazenamento removível, o que permite o transporte de informação de um computador para outro. As informações são armazenadas de forma idêntica à dos discos rígidos, porém a sua capacidade de armazenamento é muito menor (quase 1.5 MB). Hoje em dia estes dispositivos são poucos usados, com o aparecimento das pen drivers e hd externos, com mais capacidade.





















6. SCANER: é um dispositivo de entrada de dados, serve para digitalizar imagens. Hoje na sua maioria vêm em conjunto com a impressora e o fax.









































GLOSSÁRIO



1. Ábaco: instrumento inventado na China, que tinha como finalidade efectuar operações aritméticas simples.

2. BIOS (Basic Input Output Sistem): sistema básico de entradas e saídas.

3. Canal da Mancha: parte do Oceano Atlântico que separa a ilha da Grã-Bretanha do norte da França e une o Mar do Norte ao Atlântico.

4. CD (Compact Disk): disco compacto, dispositivo de armazenamento de dados.

5. CD-RW (Compact disk, record and writeble): discos compactos de leitura e gravação).1. Hardware: parte física do computador, comporta os discos, memórias e circuitos.

6. ENIAC (electronic numerical integrator and computer): Primeiro computador digital, construído nos Estados Unidos em 1945.

7. HD (Hard Disk): disco rígido (principal dispositivo de armazenamento de dados)

8. LAN (Local Area Network): rede de navegação a internet local.

9. LASER (light amplification by stimulated emission of radiation): amplificação da luz por emissão estimulada de radiação. Permite uma excelente resolução.

10. PC: Sigla de Personal Computer (computador pessoal).

11. RAM (Random Acces Memory): memória de acesso aleatório

12. ROM (Read Only Memory): memória somente de leitura.

13. Software: parte lógica, são os programas

sábado, 12 de março de 2011

ESTATUTO E PAPEL SOCIAL

INTRODUÇÃO


No presente trabalho iremos abordas temas excentricamente delineados na noção de estatuto e papel social, nele iremos abordas exaustivamente sobre o estatuto e papel social e faremos uma breve incursão em alguns subtemas subordinados a eles, tais como a atitude, as crenças e falaremos também da religião como refúgio e sobre o preconceito.

Estatuto é o conjunto de posições relativas a um indivíduo. O homem socializado faz parte de vários grupos que estão interligados. Uma pessoa assume várias posições e cada uma está ligada a um grupo. É o conjunto dessas posições que situam o indivíduo na hierarquia social e que constituem o seu estatuto. Estas posições representam níveis de prestígio e de poder diferentes, tal como envolvem compensações diferentes.

Os sociólogos chamam papel social às expectativas da sociedade, relativamente ao nosso comportamento em cada circunstância particular.



DESENVOLVIMENTO

ESTATUTO SOCIAL

Chamam estatuto social ao lugar, ou posição, que determinado indivíduo ou grupo ocupa na colectividade, bem como o conjunto de comportamentos que esse indivíduo ou grupo pode objectivamente esperar dos demais, em virtude do papel social que desempenha.

O estatuto é portanto o comportamento que o indivíduo espera dos outros em relação a si próprio e ao seu papel.

Um indivíduo, ao ocupar múltiplas posições, vais desempenhar múltiplos papéis, como se fosse um actor. Na vida social, o papel social e a posição social são coincidentes. Assim, o papel social é o sector organizado de orientação de uma pessoa definindo a sua participação no processo de interacção pessoal.

Principais factores que influenciam o estatuto social:

- Estrato social a que pertence;

- Ascendência: família de que o indivíduo provém ( nobre, rica, intelectual, etc.;)

- Situação económica (poder económico);

- Situação política;

- Papéis que desempenha;

- Meios que o indivíduo frequenta;

- Sexo

- Idade;

- Cor a pele; etnia;

- A religião.



Quando falamos de estatuto, falamos de Estatuto atribuído e Estatuto adquirido. O Estatuto atribuído é o lugar que cada indivíduo ocupa nos diferentes grupos a que pertence ou no conjunto da sociedade global, poder-lhe-á ser, inquestionavelmente, transmitido, isto é, atribuído. Assim acontece com o estatuto de filho, de herdeiro, o de monarca que ascende ao trono por via hereditária… Em todos os casos apontados, os indivíduos nada fizeram para terem direito ao cargo ou à posição social que ocupam.



O Estatuto adquirido, por seu turno, resulta de um certo esforço dos indivíduos para o alcançar. É o caso do indivíduo casado, com profissão, praticante de um desporto ou um candidato a um cargo político, por exemplo. Nestas situações, o indivíduo teve de agir para conseguir este novo estatuto.



PAPEL SOCIAL

O Papel Social é, assim, um conjunto de comportamentos próprios de um determinado cargo social esperados pela sociedade enquanto o estatuto social é um conjunto de comportamentos que um indivíduo espera da sociedade em função do papel social que desempenha



Os papéis diferem no espaço e no tempo, e além disso, são múltiplos e variados, tal como o são as suas ligações e relações. Assim, o número e a natureza dos papéis sociais constituem a imagem de uma sociedade num momento preciso da sua história.



A variedade de papéis que cada indivíduo desempenha é tanto maior quanto mais desenvolvida economicamente for a sociedade em que este se encontra.

Nas sociedades modernas os indivíduos são integrados numa rede cada vez mais complexa de funções, verificando-se uma diversificação de posições e uma multiplicação de papéis.



Com efeito, os papéis evoluem em função do contexto global, a nível social, económico e cultural, modificando-se também a sua hierarquia.



ATITUDE



Atitudes são constatações, favoráveis ou desfavoráveis, em relação a objetos, pessoas ou eventos. Uma atitude é formada por três componentes: cognição, afeto e comportamento.

O plano cognitivo está relacionado ao conhecimento consciente de determinado fato. O componente afetivo corresponde ao segmento emocional ou sentimental de uma atitude. Finalmente, a vertente comportamental está relacionada à intenção de comportar-se de determinada maneira com relação a alguém, alguma coisa ou evento.

As pessoas acham que atitude é ação. Todavia, atitude é racionalizar, sentir e externar. A atitude não é um processo exógeno. É algo interno, que deve ocorrer de dentro para fora. E entre a conscientização e a ação, necessariamente deverá estar presente o sentimento como elo de ligação. Ou você sente, ou não muda.

As atitudes devem estar alinhadas com a coerência, ou acabam gerando novos comportamentos. Tendemos a buscar uma coerência racional em tudo o que fazemos. É por isso que muitas vezes mudamos o que dizemos ou buscamos argumentar até o limite para justificar uma determinada postura adotada. É um processo intrínseco. Se não houver coerência, não haverá paz em nossa consciência e buscaremos um estado de equilíbrio que poderá passar pelo auto-engano ou pela dissonância cognitiva.

CRENÇA



Em filosofia, mais especificamente em epistemologia, crença é uma condição psicológica que se define pela sensação de convicção relativa a uma determinada ideia a despeito de sua procedência ou possibilidade de verificação objetiva. Logo pode não ser fidedigna à realidade e representa o elemento subjetivo do conhecimento. Pode também ser entendida como sinônimo de fé e, assim como qualquer manifestação de convicção, acompanha absoluta abstinência à dúvida pelo antagonismo inerente à natureza destes fenômenos psicológicos e lógica conceitual. Ou seja, é ser convicto, e sendo a fé/crença uma forma de convicção, é impossível duvidar e crer ao mesmo tempo.



Apesar de linguisticamente consensual, a definição de tal expressão têm sofrido mudanças substanciais ao longo dos séculos tendo sido definida de formas diferentes em diferentes períodos, ora como convicção dissidente da razão, ora como convicção racionalmente fundada. Platão, iniciador da tradição epistemológica, opôs a crença (ou opinião - "doxa", em grego) ao conceito de conhecimento como modelo de explanação contrário às premissas relativistas sugeridas pelos sofistas que abordavam as crenças/opiniões e o conhecimento de forma indiscriminada reduzindo a verdade à conjectura de interesse individual.



PRECONCEITO



Preconceito é um "juízo" preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude "discriminatória" perante pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social, ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito são: social, "racial" e "sexual".

De modo geral, o ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, chamada "estereótipo". Exemplos: "todos os alemães são prepotentes", "todos os norte-americanos são arrogantes", "todos os ingleses são frios". Observar características comuns a grupos são consideradas preconceituosas quando entrarem para o campo da agressividade ou da discriminação, caso contrário reparar em características sociais, culturais ou mesmo de ordem física por si só não representam preconceito, elas podem estar denotando apenas costumes, modos de determinados grupos ou mesmo a aparência de povos de determinadas regiões, pura e simplesmente como forma ilustrativa ou educativa.

Observa-se então que, pela superficialidade ou pela estereotipia, o preconceito é um erro. Entretanto, trata-se de um erro que faz parte do domínio da crença, não do conhecimento, ou seja ele tem uma base irracional e por isso escapa a qualquer questionamento fundamentado num argumento ou raciocínio.

RELIGIÃO

Religião é um conjunto de crenças sobre as causas, natureza e finalidade da vida e do universo, especialmente quando considerada como a criação de um agente sobrenatural,[1] ou a relação dos seres humanos ao que eles consideram como santo, sagrado, espiritual ou divino.[2] Muitas religiões têm narrativas, símbolos, tradições e histórias sagradas que se destinam a dar sentido à vida. Elas tendem a derivar em moralidade, ética, leis religiosas ou em um estilo de vida preferido de suas idéias sobre o cosmos e a natureza humana.

A palavra religião é por vezes usada como sinônimo de fé ou crença, mas a religião difere da crença pessoal na medida em que tem um aspecto público. A maioria das religiões têm comportamentos organizados, incluindo as congregações para a oração, hierarquias sacerdotais, lugares sagrados, e/ou escrituras.

A religião é um caminho coletivo. Mas a religiosidade é um caminho pessoal, pois resulta da relação direta entre o ser individual e o Todo. O homem, portanto, pode filiar-se a uma religião e não ter religiosidade. Mas quem tem religiosidade não necessita de religião, embora, pelos motivos mais diversos, possa pertencer a religião que mais se aproxima de sua concepção da Divindade.



Toda teologia não passa de um faz de conta. O que chamamos de dogmas são as regras deste jogo. E o jogo parece real para os jogadores, os quais, zelosamente, observam suas regras.



O homem religioso é um ser com uma fé apurada, ele acredita nas coisas que não vê acredita simplesmente por ouvir. Tendo em conta este facto todo o religioso acredita em uma entidade suprema, uma divindade em um ser superior omnipresente, omnisciente e omnipotente por isso quando alguém com essa crença vê sua vida em uma situação de crise ou colapso, acredita que já não há solução possível neste caso recorrem ao ser supremo, é a partir daí que o homem começa a ter a religião como refúgio para seus tormentos.



Em todo o mundo observam-se situações do género, pessoas correndo por trás de religiões para dar respostas aos seus mais perturbadores problemas que vão desde questões de saúde, social, familiar e até mesmo a nível espiritual.















CONCLUSÃO

Depois de um amplo estudo podemos concluir o seguinte; O estatuto dá ao indivíduo a definição de si próprio. Ele incorpora-se na consciência de si. Na noção de estatuto há certamente uma ideia de hierarquia. Isto é evidente no domínio económico mas é também verdade nos domínios familiar, religioso, político ou intelectual. Há portanto estatutos inferiores e superiores. Os superiores exaltam a estima de si próprio e os inferiores diminuem-na ou oprimem-na.

O papel social define o conjunto de normas, direitos, deveres e explicativas que condicionam o comportamento dos indivíduos junto a um grupo ou dentro de uma instituição. Os papéis sociais, que podem ser atribuídos ou conquistados, surgem da interacção social, sendo sempre resultado de um processo de socialização.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

DAN BROWN- O CÓDIGO DA VINCI

Bom caros blogeros ca vai mais uma das minhas publicações "O CODIGO DAVINCI" um livro escrito por Dan Brown e que espelha a vida de um simbolista e famoso professor de howard que se ve em Paris para desvendar um dos maiores senão mesmo o maior seguedo da humanidade o que no livro está intitulado de o SANTOGRAL, mas que na verdade significa algo muito mais interessante e pertinente.

Postei aqui o livro para download (baixar) dadas as dificuldades que muitos têm em o encontrar defrutem.

one

                                                            link 4shared:

http://www.4shared.com/document/uzdH7HSz/Dan_Brown_-_O_Cdigo_da_Vinci-b.html

sexta-feira, 23 de julho de 2010

ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DE ANGOLA

INTRODUÇÃO

No presente trabalho faremos uma incursa naquilo que é conhecido como administração local, a localidade em estudo é o estado angolano.

Todo estado independente no mundo deve ter uma linhagem ou um estilo administrativo.

Angola é um estado independente e soberano desde Novembro de 1975, e desde então se formou um cordão administrativo que até hoje nos nossos dias tal é seguido, embora não do mesmo jeito devido as mudanças constitucionais. Mas é de realçar aqui que embora as mudanças de constituição há certos cargos que se mantêm intactos, como é o caso do cargo e funções da presidência da república, de alguns ministérios, entre outros.

No nosso trabalho vamos entender como são subdivididas as responsabilidades administrativas no governo angolano.
































DESENVOLVIMENTO

Tendo em conta a imperatividade político-legal de se proceder ao reajuste da Orgânica do Governo angolano, com base no disposto na Lei Constitucional e no Acórdão do Tribunal Supremo, nas vestes de Tribunal Constitucional, de 21 de Dezembro de 1998, referente às competências do Presidente da República relativas ao poder de direcção e chefia do Governo.

Havendo necessidade de, para tal fim adoptar-se uma estrutura governativa e os mecanismos da sua direcção, coordenação, articulação e funcionamento, adequados ao cumprimento do Programa de Governo capaz de implementar, em condições de eficácia os objectivos nacionais.

O Governo da República de Angola é o órgão de condução da política geral do País e o órgão superior da Administração Pública, conforme estabelecido na Lei Constitucional.

Forma de deliberação

O Governo da República de Angola, no exercício das suas competências, delibera colegialmente em sede de Conselho de Ministros.

1. Composição do governo

O Governo da República de Angola, no âmbito da sua estrutura, é presidido pelo
Chefe do Governo (presidente da república) e integrado pelo Primeiro-ministro, pelos Ministros, pelos Secretários de Estado e pelos Vice-Ministros.


1.1 Chefe do Governo

1. O Presidente da República é o Chefe do Governo, nos termos da Lei Constitucional e do Acórdão do Tribunal Supremo, de 21 de Dezembro de 1998, nas vestes do Tribunal Constitucional.

2. Compete ao Chefe do Governo:
a) Exercer o poder de direcção e chefia do Governo;
b) Dirigir o Governo;
c) Exercer as demais funções que lhe sejam cometidas pela Lei Constitucional e pela legislação em vigor.

3. No exercício do poder de direcção e chefia do Governo, o Presidente da República é o Chefe do Governo e é coadjuvado pelo Primeiro-ministro, podendo colocar sob responsabilidade deste a coordenação de determinadas áreas do Governo.




1.2 Primeiro Ministro

1. O Primeiro Ministro é o coadjutor do Presidente da República, enquanto Chefe do Governo, na coordenação e condução da acção geral do Governo, competindo-lhe, para além do previsto na Lei Constitucional e no Acórdão do Tribunal Supremo, nas vestes do Tribunal Constitucional, de 21 de Dezembro de 1998, o seguinte:
a) Supervisionar as atribuições dos titulares do sector produtivo e do sector social, mediante despachos colectivos;
b) Criar comissões ou grupos de trabalho para a execução de actividades relativas ao cumprimento do Programa do Governo;
c) Controlar a execução dos programas sectoriais e intersectoriais e elaborar os
respectivos balanços com recomendações, pareceres e propostas de medidas dirigidas ao Chefe do Governo;
d) Orientar a realização de fiscalização da acção dos sectores de governação sob
sua superintendência, através da Inspecção-geral do Estado, sempre que necessário;
e) Realizar encontros de trabalho e transmitir orientações aos governadores das províncias, no quadro das suas competências.

2. No exercício das suas atribuições e competências, o Primeiro-ministro é assistido por um gabinete, cujo estatuto orgânico é aprovado por diploma do Conselho de Ministros.

3. O Primeiro-ministro, na sua ausência ou impedimento, é substituído por um
Ministro que propuser à aprovação do Presidente da República.

1.3 Ministros e Secretários de Estado

Integram o Governo, para além do Primeiro-ministro, os seguintes Ministros e Secretários de Estado:

Ministro da Defesa Nacional,.Ministro do Interior, Ministro das Relações Exteriores, Ministro da Economia, Ministro da Administração do Território, Ministro da Administração Pública, Emprego e Segurança Social, Ministro da Justiça, Ministro do Planeamento, Ministro das Finanças, Ministro do Comércio, Ministro da Hotelaria e Turismo, Ministro da Agricultura, Ministro das Pescas, Ministro da Indústria, Ministro dos Petróleos, Ministro da Geologia e Minas, Ministro do Ambiente, Ministro da Ciência e Tecnologia, Ministro do Urbanismo e Habitação, Ministro das Obras Públicas, Ministro dos Transportes, Ministro da Energia, Ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Ministro da Saúde, Ministro da Educação, Ministro da Cultura, Ministro da Assistência e Reinserção Social, Ministro da Família e Promoção da Mulher, Ministro dos Antigos Combatentes e Veteranos de Guerra, Ministro da Juventude e Desportos, Ministro da Comunicação Social, Ministro Sem Pasta, Ministro Sem Pasta, Secretário de Estado para o Desenvolvimento Rural, Secretário de Estado para o Ensino Superior e Secretário de Estado das Águas.


1.3.1 Competências dos ministros e secretários de estado.

1. Os Ministros e Secretários de Estado possuem competências próprias que a lei
lhes atribui e as que, nos termos da lei, lhes forem delegadas pelo Presidente da República ou pelo Conselho de Ministros.

2. De acordo com as directrizes do Governo, aos Ministros e Secretários de Estado,
no geral, compete:
a) Dirigir o funcionamento dos seus Ministérios e Secretarias de Estado;
b) Coordenar a implementação da política e estratégia aprovadas pelo Governo para os seus sectores de governação;
c) Exercer as demais atribuições que lhes sejam acometidas pelos estatutos
orgânicos e demais legislação em vigor.

3. As competências específicas de cada Ministro e Secretário de Estado são definidas em diploma próprio, a ser aprovado pelo Conselho de Ministros.

4. Os Ministros Sem Pasta têm as competências que lhes forem atribuídas por despacho do Presidente da República.

1.3.2 Substituições de ministros e secretários de estado.

1. Cada Ministro, na sua ausência ou impedimento, é substituído pelo Vice-Ministro
que indicar ao Presidente da República ou, na falta de tal indicação, pelo membro do Governo que o Presidente da República indicar.

2. Cada Secretário de Estado, na sua ausência ou impedimento, é substituído por um Secretário de Estado ou Ministro que indicar ao Presidente da República ou, na
falta de tal indicação, pelo membro do Governo que o Presidente da República indicar.

2. Conselho de Ministros

O Conselho de Ministros é o órgão colegial do Governo encarregue de realizar a coordenação geral da governação do País.

2.1 Composição do conselho de ministros.

O Conselho de Ministros é convocado e presidido pelo Chefe do Governo e integrado pelo Primeiro-ministro, pelos Ministros e pelos Secretários de Estado. Participam, ainda, nas reuniões do Conselho de Ministros o Governador do Banco Nacional de Angola com estatuto de convidado permanente, bem como outras entidades, com o estatuto de convidados, convocadas por iniciativa do Presidente da República.

O Presidente da República pode delegar ao Primeiro-ministro a presidência das sessões do Conselho de Ministros.


2.2 Competências do conselho de ministros

Compete, em geral, ao Conselho de Ministros:
a) Adoptar as linhas gerais da governação do País, coordenar e acompanhar a
sua implementação;
b) Apresentar as propostas de diplomas legais em matérias de interesse reservadas à Assembleia Nacional e adoptar as propostas de diplomas legais em matérias não reservadas à Assembleia Nacional;
c) Adoptar e submeter à aprovação da Assembleia Nacional os diplomas legais em matérias de interesse governativo;
d) Adoptar o Plano Nacional e o Orçamento Geral do Estado, submetê-los à aprovação da Assembleia Nacional, dirigir e acompanhar a sua execução;
e) Aprovar os planos e programas executivos, os programas específicos e os projectos de grande dimensão decorrentes da implementação do Plano Nacional;
f) Aprovar os actos do Governo inerentes à promoção do desenvolvimento do País e a satisfação das necessidades colectivas;
g) Apreciar e decidir sobre as matérias de interesse e da competência do Governo que lhe forem submetidas.

2.3 Funcionamento do conselho de ministros

O Conselho de Ministros reúne-se em sessões ordinárias e extraordinárias mediante convocatória do Presidente da República. As deliberações do Conselho de Ministros são adoptadas por consenso, na forma de decretos-lei, decretos e resoluções.

2.4 Comissão Permanente

O Conselho de Ministros é integrado por uma Comissão Permanente, que funciona no intervalo das sessões do Conselho de Ministros e que está encarregue de assegurar a implementação das deliberações do Conselho de Ministros sobre os assuntos de natureza política, económico-produtiva e sócio-humanitária.

As deliberações da Comissão Permanente do Conselho Ministros são adoptadas por consenso na forma de recomendações.

2.5 Secretariado

O Conselho de Ministros é apoiado por um Secretariado que assegura a actividade técnica e administrativa.








CONCLUSÃO

Concluindo com a nossa incursão, podemos chegar a conclusão que um estado independente (país) só consegue ser organizado e consequentemente desenvolvido só e somente se tiver uma boa estrutura administrativa. Com base no estudo feito vimos que Angola possui uma excelente estrutura administrativa, onde cada qual conhece seu cargo e suas funções.

É de realçar que na actual administração angolana o presidente da república é o cabeça do estado, com competências para exonerar ou indicar qualquer um para qualquer cargo político. E de dizer que o primeiro ministro é o quadjuvador do presidente ou seja, na ausência do presidente é ele que tomas as rédeas do país, outra entidade também de capital importância para o país é o conselho de ministros.

VIDA E OBRA DE FILOSOFOS

1. ANAXIMANDRO DE MILETO.
Filósofo e astrônomo grego, Anaximandro nasceu em 610 a. C., em Mileto (actual Turquia), onde também teria morrido, em 547 a. C. Sabe-se que era discípulo de Tales, e o historiador Apolodoro de Atenas refere-se a ele, vivo, em 546 a. C.. São-lhe atribuídas a descoberta da obliqüidade da eclíptica, a introdução do quadrante solar e a invenção de mapas geográficos.

Mileto foi uma importante cidade da Ásia Menor, no sul da Jônia, fragilizada pelos conflitos de ordem política. Conquistada pelos lídios, acabou sendo parcialmente destruída pelos persas. Mileto teria conhecido uma nova fase de progresso durante o período imperial de Roma. Depois, no final do século 10, teria sido destruída por um terremoto.

Anaximandro pertenceu à Escola de Mileto, fundada por Tales (640 a. C. - 545 a. C.), responsável por formular a primeira teoria cosmológica, sobre a origem e a formação do mundo.

Segundo Anaximandro, o princípio, ou elemento primordial, era o "ápeiron", infinito ou indeterminado, a matéria eterna e indestrutível, da qual provêm todos os seres finitos e determinados, e na qual os contrários - como o quente e o frio, o seco e o úmido -, em luta uns com os outros, são finalmente reabsorvidos.

Anaximandro também tratou da origem dos seres vivos, que teriam vindo do barro e formariam seqüência desde o mais simples até o homem, surgido de um ser pisciforme.

A Anaximandro se atribui a medição dos solstícios e dos equinócios, trabalhos para determinar a distância e o tamanho das estrelas - e a afirmação de que a Terra é cilíndrica e ocupa o centro do Universo.









2. TALES DE MILETO
Tales de Mileto foi o primeiro filósofo ocidental de que se tem notícia. Ele é o marco inicial da filosofia ocidental. De ascendência fenícia, nasceu em Mileto, antiga colônia grega, na Ásia Menor, atual Turquia, por volta de 624 ou 625 a.C. e faleceu aproximadamente em 556 ou 558 a.C..
Tales é apontado como um dos sete sábios da Grécia Antiga. Além disso, foi o fundador da Escola Jônica. Considerava a água como sendo a origem de todas as coisas, e seus seguidores, embora discordassem quanto à “substância primordial” (que constituía a essência do universo), concordavam com ele no que dizia respeito à existência de um “princípio único" para essa natureza primordial.
Entre os principais discípulos de Tales de Mileto merecem destaque: Anaxímenes que dizia ser o "ar" a substância primária; e Anaximandro, para quem os mundos eram infinitos em sua perpétua inter-relação.
No Naturalismo esboçou o que podemos citar como os primeiros p-assos do pensamento Teórico evolucionista: "O mundo evoluiu da água por processos naturais", aproximadamente 2460 anos antes de Charles Darwin. Sendo seguido por Empédocles de Agrigento na mesma linha de pensamento evolutivo: "Sobrevive aquele que está melhor capacitado".
Tales foi o primeiro a explicar o eclipse solar, ao verificar que a Lua é iluminada por esse astro. Segundo Heródoto, ele teria previsto um eclipse solar em 585 a.C. Segundo Aristóteles, tal feito marca o momento em que começa a filosofia. Os astrônomos modernos calculam que esse eclipse se apresentou em 28 de Maio do ano mencionado por Heródoto.
Se Tales aparece como o iniciador da filosofia, é porque seu esforço em buscar o princípio único da explicação do mundo não só constituiu o ideal da filosofia como também forneceu impulso para o próprio desenvolvimento dela.
A tendência do filósofo em buscar a verdade da vida na natureza o levou também a algumas experiências com magnetismo que naquele tempo só existiam como curiosa atração por objetos de ferro por um tipo de rocha meteórica achado na cidade de Magnésia, de onde o nome deriva.





A Cosmologia

Os fenícios – através de sua mitologia – consideravam os elementos da Natureza (o Sol, a Terra, o Céu, o Oceano, as Montanhas,etc.) como forças autônomas, honrando-os como deuses, elevados pela fantasia a seres ativos, móveis, conscientes e dotados de sentimentos, vontades e desejos. Estes deuses constituíam-se na fonte e na essência de todas as coisas do universo.

Tales foi um dos primeiros pensadores a alterar esses conceitos observando mais atentamente os fenômenos da natureza. A Phisis. O ponto de partida da teoria especulativa de Tales – como também de todos os demais filósofos da escola Jônica – foi a verificação da permanente transformação das coisas umas nas outras e sua intuição básica é de que todas as coisas são uma só coisa fundamental, ou um só princípio (arché).

Dos escritos de Tales, nenhum deles sobreviveu até nossos dias. Suas ideias filosóficas são conhecidas graças aos trabalhos de doxógrafos como Diógenes Laércio, Simplício e principalmente Aristóteles.

Em sua obra - Metafísica, Aristóteles nos conta: “Tales diz que o princípio de todas as coisas é a água, sendo talvez levado a formar essa opinião por ter observado que o alimento de todas as coisas é úmido e que o próprio calor é gerado e alimentado pela umidade. Ora, aquilo de que se originam todas as coisas é o princípio delas. Daí lhe veio essa opinião, e também a de que as sementes de todas as coisas são naturalmente úmidas e de ter origem na água a natureza das coisas úmidas”.
Em seu livro – Da Alma, Aristóteles escreve: “E afirmam alguns que ela (a alma) está misturada com o todo. É por isso que, talvez, Tales pensou que todas as coisas estão cheias de deuses. Parece também que Tales, pelo que se conta, supôs que a alma é algo que se move, se é que disse que a pedra (ímã) tem alma, porque move o ferro”.

Esse esforço investigativo de Tales no sentido de descobrir uma unidade, que seria a causa de todas as coisas, representa uma mudança de comportamento na atitude do homem perante o cosmos, pois abandona as explicações religiosas até então vigentes e busca, através da razão e da observação, um novo sentido para o universo.






3. ANAXIMENES DE MILETO
Anaxímenes de Mileto (588-524 a.C.) concordava com Anaximandro de Mileto quanto ao a-peiron, e com as características desse princípio apontadas por Anaximandro. Mas postulou que esse a-peiron fosse o Ar.

Foi discípulo e continuador da escola Jônica e escreveu sua obra: “Sobre a natureza”, também em prosa. Dedicou-se especialmente à meteorologia. Foi o primeiro a afirmar que a luz da Lua é proveniente do Sol.

Enquanto Tales sustentava a ideia de que a água é o bloco fundamental de toda a matéria, Anaxímenes dizia que tudo provém do Ar e retorna ao Ar. Era inquieto.
Adágio de Anaxímenes: "Exatamente como a nossa alma, o ar mantém-nos juntos, de forma que o sopro e o ar abraçam o mundo inteiro…"

A Cosmologia de Anaxímenes

Simplício em seu livro Física nos conta: “Anaxímenes de Mileto, filho de Eurístrates, companheiro de Anaximandro, afirma também que uma só é a natureza subjacente, e diz, como aquele, que é ilimitada, não porém indefinida, como aquele (diz), mas definida, dizendo que ela é Ar. Diferencia-se nas substâncias, por rarefação e condensação. Rarefazendo-se, torna-se fogo; condensando-se, vento, depois, nuvem, e ainda mais, água, depois terra, depois pedras, e as demais coisas provêm destas. Também ele faz eterno o movimento pelo qual se dá a transformação.”

A Terra, acreditava Anaxímenes, foi formada primeiro, e dela, ergueram-se as estrelas, dando a impressão de que estas são rarefações do fogo. A Terra era plana e boiava no Ar. O Sol também era “plano e largo como uma folha” e caminhava através do Ar.

De acordo com uma passagem isolada escrita pelo teólogo sírio Aécio, Anaxímenes pensava que as estrelas eram fixas como “pregos no cristalino”. Ele também alegadamente acreditava que as estrelas não produziam calor por causa de sua grande distância em relação à Terra, o que era uma visão mais acurada do que a de Anaximandro, que considerava as estrelas mais próximas da Terra do que o Sol.
A presunção feita por Anaxímenes de que o Ar estava eternamente em movimento, traz ao pensamento a noção de que o Ar possuía vida – uma crença razoável no contexto primitivo que sempre associou vida com sopro. Há evidências de que Anaxímenes fez analogias entre o Ar-divino que sustenta o Universo e o ar-humano, ou alma, que dá vida aos homens. Sobre isto, Aécio escreve: “Como nossa alma, que é ar, soberanamente nos mantém unidos, assim também todo o cosmo sopro e ar o mantém”.

Tal comparação, entre o macrocosmo e o microcosmo, permitiu a Anaxímenes desenvolver o argumento sobre a existência de uma única entidade – o Ar – a sustentar a diversidade de todas as coisas.

Anaxímenes e a Física Moderna

Anaxímenes diz que as coisas sólidas são ar condensado e que as mais rarefeitas são ar mais rarefeito (assim como a água para Tales, o ar deveria ser meramente uma metáfora do Ar, para Anaxímenes). E dá como exemplo o ar que sai da boca: se assopramos com os lábios mais apertados (fazendo beiço) o ar sai frio, e se "assopramos" com a boca aberta, sai quente.

"A variação quantitativa de tensão da realidade originária dá origem a todas as coisas" é uma forma de se dizer que todas as coisas são diferentes "formas" de Ar original. Isso é muito semelhante à teoria das supercordas, que diz que os quarks (partículas que formam todas as outras, inclusive elétrons, prótons e nêutrons) são como que vibrações de energia: as diferentes partículas seriam mais ou menos como frequências diferentes da vibração da energia (mais ou menos como as notas musicais são vibrações diferentes de um fio; a quarta corda do violão, se tocada enquanto se aperta na primeira casa, faz um dó, na segunda casa, um ré, e assim sucessivamente, porque quanto mais próxima a casa estiver do corpo do violão, maior vai ser a frequência da vibração da corda).

Se a teoria das supercordas estiver certa, Anaxímenes também estava. Pois, se chamarmos o Ar de energia, e sabendo que "quente" e "frio" são estados produzidos pela vibração dos elétrons (quanto mais os elétrons vibram, mais quente a coisa que eles compõem está), ele descreveu a teoria há muito tempo, utilizando expressões e imagens diferentes, como em uma analogia. (Para um estudo e análise mais detalhada sobre Anaxímenes cf. SPINELLI, Miguel. Filósofos Pré-Socráticos. Primeiros mestres da filosofia e da ciência grega. Porto Alegre: Edipucrs, 2ªed., 2003). Nao podemos confudir Anaximenes com Anaxagoras,são dois filosofos diferentes,com nomes parecidos.










4. HERÁCLITO DE EFÉSO
Heráclito de Éfeso (Éfeso, aprox. 540 a.C. - 470 a.C.) foi um filósofo pré-socrático considerado o "pai da dialética". Recebeu a alcunha de "Obscuro" principalmente em razão da obra a ele atribuída por Diógenes Laércio, Sobre a Natureza, em estilo obscuro, próximo ao das sentenças oraculares.

Na vulgata filosófica, Heráclito é o pensador do "tudo flui" (panta rei) e do fogo, que seria o elemento do qual deriva tudo o que nos circunda.

De seus escritos restaram poucos fragmentos (encontrados em obras posteriores), os quais geraram grande número de obras explicativas.

Dados biográficos

Heráclito nasceu em Éfeso, cidade da Jônia (atual Turquia). Diógenes Laércio relata que "Heráclito, filho de Blóson, ou, segundo outra tradição, de Heronte, era natural de Éfeso. Tinha uns quarenta anos por ocasião da 69ª Olimpíada (504-501 a.C.). Era homem de sentimentos elevados, orgulhoso e cheio de desprezo pelos outros".

Por seu desprendimento em relação ao poder e pelo desprezo que dedicava aos bens materiais, Heráclito não era simpático aos efésios, que eram exatamente o seu oposto. Foi, aliás, muito criticado por seus concidadãos quando conseguiu convencer o tirano Melancoma a abdicar para ir viver nos bosques, em livre contato com a natureza. Heráclito era acusado de desprezar a plebe, de se recusar a participar da política - essencial aos gregos) - e de desdenhar os poetas, os filósofos e a religião.

Nos últimos anos da sua vida, passou a viver ainda mais isolado, nas montanhas, alimentando-se somente de plantas. Quando adoeceu, atacado por uma hidropisia, Heráclito foi obrigado a voltar à cidade. Aos médicos, cujo conhecimento ridicularizava, perguntou se seriam capazes de transformar uma inundação em seca, aludindo à sua doença. Os médicos não entenderam e acabaram sendo expulsos por Heráclito. O filósofo resolveu então recorrer a um curandeiro que lhe aconselhou imergir-se no estrume pois o calor faria evaporar a água em excesso que havia em seu corpo. Foi um desastre: os cães de Heráclito não reconheceram o dono, inteiramente coberto de excrementos, e o atacaram, causando a sua morte. É possível também que a causa da morte de Heráclito tenha sido o sufocamento sob esterco de vaca. O historiador Neantes de Cízico (século III a.C.) afirma que, tendo sido impossível retirar o corpo de sob o esterco, lá permaneceu.








O pensamento de Heráclito

Os filósofos de Mileto (Tales, Anaximandro, Anaxímenes, entre outros) haviam percebido o dinamismo das mudanças que ocorrem na physis, como o nascimento, o crescimento e a morte, mas não chegaram a problematizar a questão.
Heráclito, inserido no contexto pré-socrático, parte do princípio de que tudo é movimento, e que nada pode permanecer estático - Panta rei ou "tudo flui", "tudo se move", exceto o próprio movimento.

Mas este é apenas um pressuposto de uma doutrina que vai mais além. O devir, a mudança que acontece em todas as coisas é sempre uma alternância entre contrários: coisas quentes esfriam, coisas frias esquentam; coisas úmidas secam, coisas secas umedecem etc. A realidade acontece, então, não em uma das alternativas, posto que ambas são apenas parte de uma mesma realidade, mas sim na mudança ou, como ele chama, na guerra entre os opostos. Esta guerra é a realidade, aquilo que podemos dizer que é. "A doença faz da saúde algo agradável e bom"; ou seja, se não houvesse a doença, não haveria por que valorizar-se a saúde, por exemplo. Ele ainda considera que, nessa harmonia, os opostos coincidem da mesma forma que o princípio e o fim, em um círculo; ou a descida e a subida, em um caminho, pois o mesmo caminho é de descida e de subida; o quente é o mesmo que o frio, pois o frio é o quente quando muda (ou, dito de outra forma, o quente é o frio depois de mudar, e o frio, o quente depois de mudar, como se ambos, quente e frio, fossem "versões" diferentes da mesma coisa).

Heráclito sustenta que só a mudança e o movimento são reais, e que a identidade das coisas iguais a si mesmas é ilusória: para Heráclito tudo flui (panta rei).
O panta rei é uma consequência de polemos (guerra, conflito), que reina sobre tudo. Em consequência, Heráclito de Éfeso não é o filósofo do "tudo flui" mas do "tudo flui enquanto resultado da tensão contínua dos opostos em luta".
A doutrina dos contrários

Dentro do pensamento de Heráclito, Deus não tinha a aparência de um homem nem de outro animal qualquer. Deus não era nem criador, nem onipotente. Heráclito limitava-se a identificá-lo com os opostos, os quais persistem apesar de suas mudanças e assim são capazes de compreender sua própria unidade.

"O Deus é dia-noite, inverno-verão, guerra-paz, saciedade-fome; mas se alterna como o fogo, quando se mistura a incensos, e se denomina segundo o gosto de cada um." Nesse argumento, podemos ver que Heráclito considerava as diversas divindades da mitologia grega, que eram adoradas pelos homens de seu tempo, como sendo apenas fogo misturado a diferentes tipos de incensos.

E a alma consiste apenas de mais uma rarefação do fogo e sofre as mesmas mudanças que todas as outras coisas também experimentam; e a morte traz a completa extinção da alma. "Para almas é morte tornar-se água, e para água é morte tornar-se terra, e de terra nasce água, e de água alma."
Novamente aqui, nesse raciocínio, vemos Heráclito descrever seus caminhos "para baixo" e "para cima".
5. PARMÊNIDES DE ELÉA
Filósofo pré-socrático (539 - 469 a. C.), matemático e poeta grego, natural de Eléia, hoje Vélia, na Magna Grécia, sul da Itália, entre o pontal Licosa e o cabo Palinuro, que inaugurou o pensamento metafísico que, sistematizado no platonismo, entende como ilusório o mundo dos sentidos.

Reconhecido já na antiguidade como um sábio importante, a maior figura da escola a que pertenceu, talvez o mais profundo de todos pressocráticos. Sabe-se que como legislador em Eléia, deu leis aos seus concidadãos, o que significa haver ocupado posição de destaque em sua cidade, uma então recente fundação dos jônios. Lá teria também fundado uma escola semelhante aos institutos pitagóricos, para o ensino da dialética, foi discípulo do pitagórico Amínias e seguidor de Xenófanesde Cólofon. Seus seguidores, os eleáticos, entre os quais o mais famoso foi Zenão (também escrito Zeno ou Zenon) de Elea, opunham-se às idéias numéricas dos pitagóricos, ao mobilismo de Heráclito e à toda a filosofia jônica, atacando os conceitos de multiplicidade e divisibilidade, defendendo, em oposição, a unidade e a permanência do ser.

Admirado por Aristóteles e por Platão, que deu seu nome a um dos Diálogos e em O Sofista o denominou de O Grande Parmênides. Formulou pela primeira vez o princípio de identidade, segundo ele o que está fora do ser não é ser, o não-ser é nada, portanto o ser é um. Sua principal e única obra conhecida e da qual ainda restam fragmentos, é um longo poema filosófico em duas partes e 150 versos, Da natureza ou Sobre a verdade, onde dois terços se referem à metafísica e um terço à física.

Defendia a forma esférica da Terra.










6. EMPÉNDOCLES DE AGRIGENTO
(492 - 432 a. C ) Político, filósofo, médico, místico e poeta grego, nascido em Aeragas, hoje Agrigento, na Sicília, cidade colonial grega no litoral sul da Sicília, então parte da Magna Grécia, no Mar Mediterrâneo, um dos notáveis defensores da teoria da constituição da matéria de Pitágoras, um profundo teórico da evolução dos seres vivos e considerado o primeiro sanitarista da história.

Primeiro filósofo nascido no Ocidente, para estabelecer um compromisso entre a doutrina eleática e a evidência comum dos sentidos, adotou todos os pontos até então considerados básicos e acrescentou-lhes um quarto, chamando-os de raízes das coisas, rizomata, que Aristóteles mais tarde os denominou de elementos. Substituiu, pois, a busca dos jônicos de um único princípio das coisas para interpretação do universo pelo de que "todos os fenômenos da natureza são resultado da mistura de quatro elementos: água, fogo, ar e terra".

Na sua concepção cosmológica com essas quatro substâncias, elas se uniriam sob a força de algo que os misturasse das várias formas. Para que isso ocorresse teorizou os seus dois princípios: o amor como fator de união, e o influxo do ódio para a divisão. Já Anxímenes considerara o ar como substancial, mas foi o cientista de Agrigento que provou sua existência material, através de experimentos envolvendo relógios de água, e o denominou de éter. Os mananciais e os vulcões seriam provas da existência de água e fogo no interior da Terra. Sob a influência eleática conceituou que as substâncias elementares seriam eternas e imutáveis e que não poderiam ser explicadas de outra maneira. Este princípio continua sendo empregado pela ciência até os dias de hoje, sem muita ênfase mas com ar de resignação. Em resumo o materialismo eleático afirmava o seguinte: "o que é, é; nada pode surgir do que não é, bem como o que é não pode converter-se em nada".

Visto na antiguidade como profeta e mago, em Carme Lustral apresentava-se como um profeta e mensageiro e foi também poeta, orador, além de competente médico. Como cientista seus conhecimentos foram notáveis em várias áreas do conhecimento em sua época. Ele descobriu, embora não se saiba como, que a luz requer tempo para se propagar e que a luz da Lua seria indireta. Do médico e pitagórico Alcmeão de Crotona, assumiu a teoria de que a saúde era um equilíbrio próprio entre componentes opostos, e que a doença manifestava-se quando um deles prevalecesse. Defendeu a teoria dos poros como passagens respiratórias do corpo, e a da visão como o encontro de um raio que emanava dos próprios olhos sobre as efluências do objeto. Como administrador notabilizou-se por suas pioneiras idéias sanitaristas e ambientais nas comunidades urbanas. Mandou construir sistemas de drenagem em várias localidades do mundo grego e, inclusive conseguiu deter uma epidemia de malária em Salinonto, acontecimento que mais tarde foi lembrado, de forma agradecida, nas moedas cunhadas naquela cidade. Como político notabilizou-se por se opor a oligarquia e defender a democracia, sendo por isso, desterrado e, lendariamente, teria morrido atirando-se no Etna para provar que era um deus. Outros afirmam que como um deus, quando morreu teria se elevado para o céu. Escreveu dois poemas em jônico: Sobre a natureza e Katharmoi (as purificações), do qual resta somente uma centena de versos.
7. ANAXÁGORAS DE CLOZOMENE
Anaxágoras (c. 500 - 428 a.C.),nativo de Clazomene, nas proximidades de Esmirna, é filósofo grego pré-socrático da escola jônica nova.

Foi também o primeiro filósofo jônico a se estabelecer em Atenas, cerca do ano 480 a.C., razão do porque de sua importância no desenvolvimento ulterior da filosofia, sobretudo de Sócrates (c. 500 - 428 a.C.) Platão (c. 500 - 428 a.C.), Aristóteles(c. 500 - 428 a.C.).

Mas não poderia ter sido ouvinte imediato de Anaxímenes, porque este último dos três milesianos já era então falecido, não obstante a afirmação de Diógenes Laércio que "ele foi discípulo de Anaxímenes"

Quanto à Empédocles, seu contemporâneo mais novo, mas do Ocidente, informa a respeito Aristóteles: "Anaxágoras de Clazomene, pela sua idade mais velho que Empédocles, mais jovem pelas suas obras..." (Metaf. 984 a 11).

Pela indicação das olimpíadas nasceu em 500 a.C. e morreu em 428 a.C., o que confere também com a idade de 72 anos e a invasão de Xerxes, rei da Pérsia, quando, em 480 a. C., ocorreu a batalha de Termópilas. Quanto à indicação de que permanecera 30 anos em Atenas, não implica em serem 30 anos sem interrupção, mas uma soma de 30 anos. Se fossem 30 anos a partir dos seus 20 anos, teria estado em Atenas de 480 a 450 a.C. É possível que se tenha estabelecido em Atenas por ocasião da movimentação de tropas, ocasionada pela invasão de Xerxes. Seguramente esteve em Atenas nos últimos anos de sua vida, quando fora acusado de impiedade.

Os detalhes sobre a pessoa de Anaxágoras são conhecidos praticamente só pela biografia legada por Diógenes Laércio, à qual se acrescentam algumas indicações de outros filósofos.

"Anaxágoras de Clazomene, filho de Hegesíbulo ou Eubulo, foi ouvinte de Anaxímenes e o primeiro que atribuiu inteligência à matéria, como diz no começo de seu tratado, que foi composto em linguagem atraente e elegante. Todas as coisas estavam juntas; então veio a inteligência e estabeleceu a ordem.
Por esta razão ele foi apelidado Inteligência, porque, segundo ele, a Inteligência reuniu os elementos dispersos que antes estavam em caos.
Ele era eminente pela riqueza e por nascimento, e além disto magnânimo, ao ponto de renunciar seus bens em favor dos seus domésticos.
Aos que o acusavam de negligência, replicava:
- E vós, por que não sois mais diligentes?
Finalmente retirou-se e se dedicou à investigação da natureza, sem se preocupar com as coisas públicas.



Começou a filosofar em Atenas no arcontado de Cálias, na idade de 20 anos, conforme declara Demétrio de Falera em sua Lista de arcontes. E ali permaneceu 30 anos"

Os cincoenta anos de prosperidade de Atenas, entre o fim das guerras médicas (480 a.C.), ditas também contra os persas, e os insucessos iniciais da guerra do Peloponeso (431-404 a.C.), entre Atenas e Esparta, foram também os dos sucessos de Anaxágoras.
Um aluno de Anaxágoras se tornou o grande líder dos atenienses: Péricles (499-429 a.C.)

O fim de Anaxágoras. Quando Péricles declinou politicamente, por causa dos insucessos iniciais da guerra do Peloponeso, também veio o fim de Anaxágoras. É o que se depreende confusamente do texto de Diógenes Laércio. Nem se depreende algo melhor de outros, que também se referem ao fim de Anaxágoras.
"Sobre seu julgamento deram-se versões discordantes. Diz Sócion em sucessões dos filósofos, que foi acusado de impiedade por Cléon, porque declarara que o sol era uma massa de ferro incandescente. Tendo-o defendido seu discípulo Péricles, foi contudo condenado a pagar cinco talentos e banido.

Sátiro em Vidas diz que o seu perseguidor foi Tucídides, opositor de Péricles, o qual não somente o acusou de impiedade, mas também de traição; e que a sentença de morte foi declarada em sua ausência. Quando a notícia lhe foi levada, de que havia sido condenado e que seus filhos haviam sido mortos, seu comentário sobre a sentença foi: há já muito tempo a natureza condenou a meus juízos e a mim.
Sobre seus filhos: Eu sabia que meus filhos haviam nascido mortais.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

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domingo, 22 de novembro de 2009

KALIBRADOS-TE AMO

Ok...6 da Manhã !
Como é bom olhar pra ti e sabe k tú es tudo pra mim.
Não sei se te amo demais ou se te amo pouco. Mas...uma coisa é
certa
tudo k eu tenho pra ti é que eu te amo.

Um dia o Sol brilhou diferente pra mim
fui envolvido no teu jeito e tudo começou assim
Vi verdade e fantasia, num mundo de magia
vi diante dos meus olhos o que só nos sonhos via
Sei lá...o teu modo de ser contagia toda a gente
tô sem algo pra dizer
Naum sei falas quando deve, ouve quando deve
pois o teu maior problema quando falas fico leve
Es minha amada como nunca ninguém foi
minha heroína deixa eu ser o teu herói
Quando naum estamos dói
quando estou contigo rói
é uma coisa inesplicavel k me abala e me destrói
M - A - R - I - S - A
Nós somos feitos um pro outro
naum há como negar
faço tudo por ti
vou à Lua por ti
Faças o mesmo por mim
que o nosso amor segue assim

REFRÃO (2x)
vou cantar pra ti
Vou dizer te que
Menos um dia da tua vida deixhaste fugir

Naum tens defeitos pra mim
sem tirar nem por, deixa assim
tú es a eleita, verdadeira, companheira para mim
Como é bonito ter-te aqui ao pé de mim
deitada no meu peito alegre vendo-te sorrir
a felicidade entra em meu coração
é tanta emoção que naum sinto as pernas no chão
Love, amar-te é fácil porque tu também me amas
dois corações em chamas, és tu meu anjo da guarda
digo que te amo e tenho sido sincero
naum há nada pra esconder quando o amor é verdadeiro
Tu es Jasmin, eu sou Aladdin
estamos presos tipo açucar num cremoso pudim, sim
é maravilha partilhar minha vida
com alguém especial, uma mulher tão querida
que chora quando choro, sofre quando sofro
trata e me cuida com seu unico tesouro
Por onde eu andar serás a direção, onde fores
com seus olhos e meus também pra lá então

(REFRÃO) 2x
Entraste no meu coração, agora tu és
my baby, my baby, mine 2x
Hoje eu...estou decidido e preciso falar
já naum sei se é paixão, sentimento
ou mais ! Que...
carrego no meu peito esse amor
que tomou posse do meu próprio valor.
Amo-te demais porque eu sinto
que nasceste pra mim, baby, eu naum resisto
quero-te demais, necessito o teu calor e o teu
amor, doce labirinto
Vivo por saber q tu estas em mim
será que naum acreditas no que te supir
como eu adoro teus beijos
talvez porque são maços e parecem sinceros
A vida é só mais vida porque tu estas
naum imaginas o vazio quando naum estas
Os teus lábios nos meus, naum pensei Deus
ela me faz tão bem !!
Entraste no meu coração, agora tú és ma baby
ma baby, mine 2x
(REFRÃO) 2x

Por: Nicolau